Retornando o investimento


Lewis Hamilton venceu pela primeira vez pela Mercedes com direito a mais uma pole e encosta na briga pelo vice campeonato, ou mais.

No braço

Três semanas de intervalo e muitos assuntos agitando os bastidores da categoria máxima do automobilismo mundial. Calendário, pilotos, reformas em autódromos, regras, testes de pneus realizados neste intervalo. Enfim, muita coisa se destacando na mídia enquanto, na pista, Sebastian Vettel parecia ser o nome do final de semana, de novo.

A Lotus tentava surpreender com Grosjean, que fez a melhor marca no terceiro treino livre, mas a aposta em uma pole seria alta demais segundo os especialistas. A Ferrari sofria para se manter perto das primeiras filas, que pareciam ter lugar garantido para os carros da Mercedes e da Red Bull, com favoritismo para a atual líder do campeonato.

Um Q1 sem muitas surpresas, a não ser pela eliminação de Paul Di Resta da Force India. No Q2 foi a vez de ver como andava a briga dos companheiros de equipe pelas posições intermediárias. Na Williams, Maldonado superou Bottas e ficaram com as últimas posições da segunda parte do treino. Vérgne, da Toro Rosso, não conseguiu ver nem ver de longe o companheiro Ricciardo, que passou para o Q3. O mesmo aconteceu com Button, de novo, devendo nos treinos para Sergio Pérez, que também garantiu uma vaguinha na última parte do treino. Sutil e Hülkenberg já estavam melhores que seus companheiros eliminados no Q1 e garantiram a sexta fila, décimos primeiro e segundo colocados respectivamente.

E a Lotus estava dando um trabalho acima do normal nos treinos com Grosjean e o franco-suíço parecia aspirar um lugar na primeira fila ao lado de Vettel, a barbada do dia. Mas a Red Bull teve um contratempo com o carro de Webber, com problemas de câmbio e KERS, que fizeram o australiano abandonar o Q3 e ficar com o décimo lugar apenas. Pérez, arrojado e mais rápido que o próprio carro (já tinha estampado o muro nos treinos livres), conseguiu um bom nono lugar, atrás da Toro Rosso de Ricciardo, cada vez mais mostrando que tem potencial para assumir o lugar do compatriota na Red Bull.

Se a oitava posição ajudará Ricciardo em rumo a um cockpit na equipe principal dos energéticos, não sabemos, mas a sétima posição de Massa no grid soou como neutra em sua tentativa de permanecer na Ferrari. Não que se esperasse muito mais do carro no circuito húngaro, mas depois do abandono no GP da Alemanha, a pressão aumentou e Massa tem que mostrar serviço. Ficou duas posições atrás de Alonso, com Raikkonen entre eles, o que é até normal, mas Massa já esteve mais rápido no começo da temporada.

Com um carro da Red Bull a menos na disputa pelas duas primeiras filas, a Mercedes pintava como a equipe que iria “escoltar” Vettel, mas tinha Grosjean inspirado no final de semana. Isso, na prática, deu o terceiro lugar no grid ao piloto da Lotus e Nico Rosberg ficou apenas com a quarta posição.

Hamilton, Vettel e Grosjean após o treino.

Hamilton, Vettel e Grosjean após o treino.

Vettel já tinha fechado a volta e a pole parecia garantida, já que o tempo obtido era o melhor do final de semana até então, mas na pista estava um possuído Hamilton, voando e tirando tudo que podia do seu Mercedes. Ao completar a volta, nem ele acreditou que havia conseguido a pole, e a cara de decepção de Vettel era evidente, talvez pensando que com Grosjean, do lado limpo da pista e com chances de vencer no final de semana em que se tornaria pai pela primeira vez, poderia significar uma certa confusão na largada. Grosjean, aliás, quase foi punido porque seu carro apresentou na parte dianteira uma flexibilidade maior que a permitida no regulamento, mas a Lotus alegou que isso se deu porque o carro foi danificado em uma das zebras do circuito, salvando o piloto e o time de qualquer penalidade. Hamilton, apesar da excelente volta e da quarta pole na temporada, mantinha os pés no chão e achava que a corrida seria difícil por causa do comportamento dos carros prateados em relação aos pneus e ao calor local, mas queria muito a primeira vitória na temporada e pela Mercedes.

Ultrapassagens na raça e no talento

O lado limpo da pista da Hungria é um diferencial, mais acentuado que em outros autódromos do calendário. Ao apagar das luzes vermelhas, Hamilton conseguiu uma boa “estilingada” e se manteve na ponta, enquanto Vettel se viu em situação complicadíssima com Grosjean. O piloto da Lotus teve maior tração e chegou a colocar a roda dianteira direita entre as rodas esquerdas da Red Bull de Vettel, manobra arriscadíssima e que poderia resultar em decolagem, mas Vettel conseguiu manter a segunda posição.

Rosberg brigava com Massa pela quinta posição e foi ali, antes da metade da primeira volta, que o final de semana do alemão foi “pro vinagre”. Um toque com o brasileiro, que avariou mais a Ferrari até, fez com que Rosberg saísse da pista e perdesse quase dez posições. Massa continuou em quinto e Webber já aparecia em sétimo. Pista estreita é assim mesmo, falta espaço pra tanta vontade.

Disputada mas sem acidentes. Assim foi a largada.

Disputada mas sem acidentes. Assim foi a largada.

Hamilton, Vettel e Grosjean se desgarraram na frente, e Grosjean ameaçava Vettel mais que este a Hamilton. Pouco mais atrás, Raikkonen começava a se aproximar de Massa.

Quando Vettel começou a reagir e buscar por Hamilton, o inglês tratou de fazer a sua primeira parada, logo na oitava volta, colocando os pneus mais duros do final de semana, os médios. Rosberg, apesar do incidente com Massa, fez o mesmo na volta seguinte. Mais algumas voltas e é a vez do próprio Vettel também parar, e Grosjean vai para a ponta. No retorno a pista, Vettel teve o seu primeiro e talvez mais importante revés na prova. É que Jenson Button, que se colocou muito bem nas primeiras voltas entre os sete primeiros, acabou ficando entre os carros da Mercedes e da Red Bull, sem facilitar para Vettel.

Massa faz o pit e nem mexe no bico danificado. Grosjean e Raikkonen entram na mesma volta, obrigando o time de box a trabalhar nos dois carros com diferença de segundos entre as duas paradas. Sem dúvida, treinaram muito para isso. Na liderança, Webber!

Button, em terceiro com as paradas dos adversários, ainda segurava Vettel, e Grosjean se aproximou perigosamente, trazendo com ele Alonso. Os quatro estavam separados por poucos metros e, depois de algumas tentativas frustradas, Vettel perde um pouco o contato com Button e recebe pressão de Grosjean. Alonso parecia aguardar o desenrolar da briga e poupar mais pneus.

Lá na frente, Hamilton tirava diferença para Webber quando o australiano foi para sua primeira parada, na volta 24. Parece que isso foi o aviso para que Vettel decidisse sua vida sobre Button e foi o que ele fez, passando o inglês sem muitos problemas. Acontece que Grosjean tentou se aproveitar da manobra de Vettel sobre Button e também foi pra cima do carro da McLaren. Lado a lado, após uma saída de curva longa, ambos se tocaram e Grosjean teve cortar a chicane para não comprometer ainda mais a curva seguinte. Não houve vantagem nesta manobra, já que Grosjean estava a frente de Button quando ambos se tocaram, mas os comissários queriam uma investigação. Na pista, Alonso também superou Button e o McLaren foi para a troca de pneus. Grosjean parou na volta seguinte.

Hamilton, Vettel tentando tirar mais de 12 segundos de desvantagem, Alonso e Webber (voando, diga-se) brigavam pelo pódio neste momento. Vettel e Webber faziam as melhores voltas, mostrando que no que dependesse do carro, eles estariam aptos para garantirem posições melhores, mesmo com estratégias totalmente diferentes.

Grosjean então chegou em Massa e fez a ultrapassagem mais bonita da prova, por fora, em uma das curvas rápidas do circuito. Massa tirou o espaço de Grosjean que, sem se intimidar, colocou duas rodas na zebra e outras duas na faixa de pavimento verde que antecipa a grama. Segurou e foi embora com arrojo e prudência, bem diferente do que estávamos acostumados a ver. Pouco depois, Button também superou Massa.

Alonso chegou onde largou, muito pouco para quem quer o título.

Alonso chegou onde largou, muito pouco para quem quer o título.

Hamilton e Hungria em harmonia

Hamilton deixou a liderança nas mãos de Vettel quando foi para a sua segunda parada para troca de pneus e voltou colado na briga de Alonso e Webber. Hamilton ultrapassou o australiano e, de presente, ainda viu Vettel ir para mais uma parada, junto com Alonso, e não é que o alemão voltou, de novo, atrás de Jenson Button?! Pois é, tudo conspirava em favor de Hamilton.

As atenções então se voltaram então para uma confusão que aconteceu com Grosjean. Desta vez, o piloto do carro número 8 estava recebendo um drive-thru por ter saído da pista, mas não havia ficado claro se a punição era sobre a manobra sobre Button ou a manobra sobre Massa. Isto ficou ainda mais desconfortável porque os comissários resolveram investigar o primeiro incidente entre ele e Button depois da corrida, o que significava que, ou Grosjean estava pagando adiantado uma punição que poderia nem vir ou que a linda manobra sobre Massa havia sido considerada irregular. O próprio piloto, comunicado pelo rádio, se mostrou surpreso e mandou um “why?”, mas acatou a decisão. Em minha opinião, nada justificou este drive-thru, já que foi Massa quem minimizou o espaço (de maneira limpa é verdade) e Grosjean arriscou tudo que podia, com a coragem e a garra que os grandes pilotos tem que ter. Se isso não puder mais acontecer, que limitem os circuitos com guard-rails como se todos fossem circuitos de rua ou cola pra lá das zebras. Grosjean não foi favorecido por ter colocado as quatro rodas fora da pista, mas mostrou competência em segurar o carro e garantir a ultrapassagem. Enfim, eu penso assim, não sei você que nos lê.

Quem parecia se fingir de morto era Raikkonen, que colocou pneus duros na volta 43 e ameaçava ir até o final com eles. Voltou em sexto após a parada, mas os adversários ainda teriam que fazer, ao menos, mais uma parada cada. Grosjean, o companheiro de equipe, a executa. Alonso o fez no giro seguinte e ambos voltaram atrás de Button, que acabou superado por ambos em algumas voltas.

Vettel e Grosjean brigando por posição. O francês foi valente e ajuízado.

Vettel e Grosjean brigando por posição. O francês foi valente e ajuízado.

Quando chegou a vez de Hamilton fazer sua última parada, os dois carros da Red Bull foram para a liderança, mas ambos ainda parariam uma vez. Hamilton, em um momento de extrema decisão, saiu da parada logo atrás de Webber e executou com maestria a ultrapassagem, sacrificando a entrada da primeira curva que contornaram juntos para ficar por dentro na próxima. Quando Webber se deu conta, teve que tirar o carro para não bater pois Hamilton já havia dado um “beep-beep” no seu ouvido, como o Papa-léguas, e foi-se embora, sem perder tempo.

Com a parada de Vettel, Hamilton voltou para a liderança e Raikkonen se mantinha na pista, economizando os pneus que já tinham rodado um pouco e já prevendo um ataque de Vettel no final. E ainda tinha Webber, que fez sua última parada a pouco mais de dez voltas pro final e colocou pneus macios, com a estratégia de queimar o asfalto nas últimas voltas e buscar um lugar no pódio.

Na última briga importante da prova, logo depois do abandono de Rosberg por superaquecimento do motor, Vettel foi pra cima de Raikkonen, se aproximando muito e travando roda atrás do finlandês até que, na chance mais clara de todas e no mesmo lugar em que Grosjean passou por Massa, Vettel tentou uma manobra também arrojada, por fora, mas Raikkonen mostrou como se faz uma defesa de posição com segurança e deixou Vettel do lado sujo, o que fez com que os ânimos do atual tricampeão recebessem um golpe que não mais os levantaria na prova.

Pela primeira vez pelo time alemão, em sua décima corrida e depois de quatro pole-positions, Hamilton venceu com autoridade, de ponta a ponta, mesmo com o receio de que os pneus não aguentassem como ele gostaria. Ele mesmo não apostava nisso e, se verificarmos o desempenho de Rosberg mesmo com todos os problemas, parece que deveria ter razão. Hamilton, então, deve ter tirado no braço muita desta carência do equipamento. E sela, assim, um caso de amor com a pista húngara, na qual venceu pela quarta vez desde que estreou na categoria em 2007.

Raikkonen, como de costume, largou mais atrás só que foi segundo, de novo, deixando Vettel em terceiro. Webber, com excelente recuperação mas sem o sprint final que se esperava dele, terminou em quarto, seguido de Alonso e este, de muito perto, por Grosjean. Button surpreendeu com a sétima posição, a frente de Massa e do companheiro Pérez, e Maldonado conseguiu marcar um pontinho para ele e para a Williams.

O campeonato passou de sua metade e Vettel 38 pontos a frente de Raikkonen e 39 pontos frente de Alonso. Hamilton está a 48 pontos de alemão e tem que tirar muita diferença, mas se a equipe Mercedes realmente achou o caminho, vai ser divertido ver o que esta segunda metade de campeonato reserva de emoção.

NOTA: Grosjean foi punido em 20 segundos pelo toque com Button que dissemos acima. Ele mesmo admitiu que errou ao imaginar que o carro do inglês já havia sido ultrapassado e, por isso, acabou se enroscando com o campeão de 2009. Alonso, por mal funcionamento na asa móvel, também foi punido, mas quem vai pagar é a Ferrari, já que a penalidade foi financeira apenas.

Primeiro triunfo pela Mercedes, quarta vitória na Hungria. Goulash para Hamilton.

Primeiro triunfo pela Mercedes, quarta vitória na Hungria. Goulash para Hamilton.

Palpitando …

– Button mostrou que só lhe falta carro.

– Grosjean mostrou que não lhe falta prudência, até o chefe elogiou. Vamos ver depois da paternidade.

– A Sauber foi salva da crise com dinheiro russo. Tudo bem, a notícia é boa, mas dizem que esta ação deve ser como consequência um piloto, russo também, pilotando pela equipe ano que vem. Sergey Sirotkin é o nome dele. Também tudo bem um piloto da mesma nacionalidade que seu financiamento, mas ele só tem 17 anos de idade. Preocupa.

– O GP da Áustria volta para o calendário em 2014. O RB Ring, de propriedade da Red Bull, foi utilizado para a F1 pela última vez em 2003. Bom que a Europa volte a sediar mais etapas.

– Com a confirmação do GP da Áustria e da estréia do GP da Rússia, o calendário teria 21 etapas, isso porque o GP dos Estados Unidos em Nova Jersey já foi descartado. Algum autódromo vai ficar pelo caminho pois, segundo Bernie Ecclestone, 20 etapas é o máximo que a categoria comporta.

– Pensou em Interlagos fora da F1? Errou. A Prefeitura de São Paulo realizará uma obra de reforma do autódromo paulista com direito a mudar a reta dos boxes e modernizar a área de paddock. Ainda bem que não se exigiu mudanças no trânsito, acesso, estacionamento…

– Felipe Massa chegou a afirmar que se sair da Ferrari, sai da Fórmula 1. Nico Hülkenberg é quem pode aposentá-lo.

– Sem Massa, o Brasil não teria representante na Fórmula 1. Isto aconteceu pela última vez em 1969, antes da estréia de Emerson Fittipaldi. Felipe Nasr, atual vice líder da GP2 é a esperança.

– Por falar em Fittipaldi, o neto do clã, Pietro, venceu sua primeira corrida na Europa justamente no circuito em que o avô também estreou com vitória no velho continente. Brands Hatch, circuito que eu sou particularmente apaixonado, foi o palco de seu feito pela F4 britânica. Pietro tem apenas 17 anos recém completados, portanto, calma.

Lauro Vizentim

Lauro Vizentim é Engenheiro Mecânico, trabalha há mais de duas décadas na indústria de automóveis. Gosta de criação, design e de... carros. Quando estes três gostos se juntam em uma corrida, tudo se completa. Acompanha a Fórmula 1 desde criança e colabora com o No Trânsito desde 2009.

19 Responses

  1. lsussumu says:

    Grosjean pilotou muito!!!!A ultrapassagem dele em cima do Button foi linda, não achei que merecia punição, pois se ele continuasse o traçado eles bateriam. A ultrapassagem dele em cima do massa, que foi aquilo???? Parecia que o massa estava em um carro 1.0 hahhaahahhah

    Hamiltom foi extraordinário!!!! O que ele fez com a mercedes foi um feito e tanto, e a evolução dessa equipe ao longo da temporada foi algo inacreditavel, foi algo que eu esperava que acontecesse com a ferrari e com a McLaren, que estão apagadas.

    Raikkonen, ele defendendo a posição no final foi engraçado, pq o Vettel deve ter pensado “Ele não vai fazer nada” ahahahahahahaha, Vettel deve ter ficado bravo ahahahahahah

    Sergio Pérez, o que aconteceu??? Pressão de equipe grande???

    Massa, coitado do massa, ele se esforça, mas nada ajuda, parece que ele tem que se aposentar mesmo.

    17 anos o piloto Oo, vou procurar alguns videos e ver como ele pilota, pode ter pouca idade, mas se for um grande piloto vai ser bem interessante.

    Não sabia que a Prefeitura de SP iria alterar, pensei que ainda estava enrolada essa história e iria para SC o GP do Brasil. Bom vamos ver se vai sair do papel essa reforma.

    Belo texto lauro!!!! Muito boa as imagens

  2. Victor Ferraz says:

    Felizmente, até o próprio Massa concorda com você. Para ele, Grosjean não fez nada de errado e não deveria ter sido punido. Pra mim também.
    Já em relação ao Button, acho que ele forçou a barra pra cima do inglês sim…
    Agora só nos resta botar alguma fé no Felipe Nasr e no Luis Razia pra salvar o Brasil… Quem sabe né?…
    Acho que a pior parte da corrida foi aguentar a narração da SporTV kkkk… Opinião pessoal… =P

    • lsussumu says:

      Espero que eles entrem na F1 Victor, mas hoje em dia o $$$ fala mais alto. Foi o que aconteceu com o Koba, sem incentivo ele abandonou a F1 e foi para Indy.

      Haaaa eu curti a narração da SportTv, achei muito engraçado os caras revoltados no ar haaahahahahah

      • Victor Ferraz says:

        hahaha É engraçado a narração deles mesmo… Mas tem umas coisas meio chatas, tipo falar que um piloto é outro piloto, Fulano entrou no box sendo que na verdade foi Cicrano, etc… Isso acontece na narração da Globo tb, mas um pouco menos hehe
        Se fosse por mim, as únicas pessoas a narrar corridas seriam o Rubinho e o Burti… São os únicos que sabem do que estão falando hehehe =D

  3. Glauco de F. Pereira says:

    A narração da Sportv me pareceu mais “técnica”, por assim dizer. O conhecimento do Lito Cavalcanti agrega e muito a transmissão. O Max Wilson também se saiu muito bem…Mas, cá entre nós, toda essa diferença tem um nome: sem a presença de Galvão “sabe tudo” Bueno, parece que a liberdade para opiniões contrárias a dele se torna maior, e com isto mais informações são discutidas entre quem entende, de fato!

    Acredito eu que, com a queda dos índices de audiência na TV aberta, e se realmente se confirmarem a possibilidade da saída do Massa da Ferrari (se continuar do jeito que esta é uma possibilidade…), a tendência é que as transmissões passem de vez para a tv por assinatura (Sportv), como já acontece, salvo engano, na Inglaterra, onde a transmissão, além de ser feita em tv por assinatura, começa antes da corrida e termina depois do final dela também, com uma espécie de “mesa redonda”, como por aqui no futebol.

    Vejamos o que o futuro nos reserva…Mas que o campeonato embolou de vez, não resta dúvida. Vejamos como as equipes irão voltar depois destas três semanas de “recesso”. Aposto em mais vitórias da Mercedes, que apesar de não ter participado da intertemporada/testes de pneus, apresentou os melhores resultados após…E vocês?

    • lsussumu says:

      Concordo com vc Glauco, sem o Galvão ficou muito melhor, eles discutiam os assuntos, falaram coisas que nunca seria mostrado na tv aberta, eu gostei da transmissão da Sport Tv

      Acho que a Mercedes vai surpreender agora na reta final e a disputa chegara acirrada aqui no Brasil entre Vettel, Raikkonen e Hamilton.

    • Lauro says:

      Glauco, eu achei a transmissão da SportTV mais confusa do que o normal. Por algumas vezes houve confusão sobre as disputas de pista. A transmissão foi de estúdio, e isso prejudica ainda mais. Estamos acostumados com o Galvão Bueno e, apesar da maioria achar que ele tem mais defeitos que virtudes, eu acho que ele cumpre bem o papel que a emissora espera dele. A arte da narração é muito complicada, e brasileiro gosta de eufanismo, apesar de que qualquer exagero é condenável. Lito Cavalcanti é um ótimo comentarista também, indiscutível, mas a Fórmula 1 na TV tem também a voz (e a sabedoria) do Reginaldo Leme, que fez falta.
      Se as transmissões passarem a ser apenas na TV paga, talvez o público atual até se mantenha, isso não preocupa, mas a alavancagem de público em caso de um novo brasileiro vencendo, aí vai ser mais comedida.
      Um programa no estilo mesa redonda, um sonho. Uma discussão técnica, com análise imparcial e um toque de humor. Utopia, mas, quem sabe…
      Acho que o embolamento entre Raikkonen, Alonso e Hamilton favorece ainda mais Vettel, salvo se ele começar a ficar fora do pódio. Eu ainda quero um Webber mais competitivo, e acho estranho que seu carro tenha “pequenos” problemas que o fazem se distanciar de Vettel nos treinos ou nas corridas (ou nos dois).
      E o boato Alonso na Red Bull é para não só mexer com os brios do time de Maranello mas também tentar desestabilizar Vettel, que dificilmente cai nestas armadilhas, mas já andou falando que prefere Kimi ao seu lado, caso pudesse escolher.

    • Victor Ferraz says:

      Não sou nenhum fã do Galvão também… Mas, por exemplo, por mais conhecimento que os narradores da SporTV aparentem ter, pra mim ficou muito claro logo de primeira que o Grosjean jogou o Button pra fora da pista. Eles ficaram indignados debatendo defendendo o contrário até que, depois de meia hora, apareceu um outro VT que fez um deles mudar de opinião, tipo “realmente, olhando agora parece que foi culpa do Grosjean mesmo…”
      Ou outras coisas como, aparecer um rádio dizendo pro piloto puxar menos, e o narrador fica “nossa, não entendo essas transmissões de rádio pedindo pro o piloto andar mais devagar… como ele vai andar mais devagar?” quando na verdade faz todo sentido do mundo…
      Sei lá, como disse ali em cima, se fosse por mim, só narrariam o Rubinho e o Burti, com possibilidade de consulta ao Reginaldo Leme sobre estatísticas da corrida e das notícias da Mariana Becker/Carlos Gil, que geralmente são pertinentes =P

  4. Glauco de F. Pereira says:

    Li hoje na Folha que a partir do ano que vem a Fox irá transmitir uma espécie de “resumo” de 15 min. de todas as corridas. Ela já tem o contrato em toda a América do Sul de transmissão do campeonato. Somente no Brasil é que ainda não tem.

    http://esportes.terra.com.br/automobilismo/formula1/f1-fox-pode-passar-a-exibir-melhores-momentos-das-provas-em-2014,8b6d78962c530410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

  5. Parabéns Lauro e Glauco Pereira. Adoro os comentários de vocês… Gente que entende do assunto!!!
    Ohhh Isussumu, também pode continuar comentando, pois agrada também heheheheh

    • lsussumu says:

      Valeu Mercante, o jeito é eu investir em comentários e aprender com o Lauro e o Glauco, pq em apostas hahaahahahha

  6. lsussumu says:

    O Piloto novo que pode entrar na Sauber, pelo que eu percebo ele tem certa experiencia em corridas de monoposto, e foi bem em algumas. Vamos ver oq ele será capaz de fzr na F1.

    http://en.wikipedia.org/wiki/Sergey_Sirotkin_(racing_driver)

  7. lsussumu says:

    A russia aumentando sua participação na F1 o que pode acontecer?

    http://www.motorpasion.com.br/formula-1/a-crescente-participacao-da-russia-na-formula-1

  8. lsussumu says:

    Bianchi no lugar de Massa. Será mesmo que ele irá para Ferrari??? Se for, vai dar trabalho, pois como segundo piloto da marussia ele surpreendeu. Ano que vem vai ser de muitas mudanças

    Novos GP´s
    Novos motores
    Novos pilotos!?
    Novos investimentos(Russos)

    http://www.motorpasion.com.br/formula-1/bianchi-in-massa-out

  9. lsussumu says:

    Raikkonen na Ferrari e Ricciardona Red Bull
    http://www.motorpasion.com.br/formula-1/ricciardo-e-o-eleito

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