Eu quero é mais!


Desta vez a dobradinha veio recheada de rodas travadas, ultrapassagens e um show que só se vê quando não há parcialidade da equipe. Ponto para a Fórmula Um.

900

Palco da maioria dos dias de testes da pré-temporada, o circuito de Sahkir teve a honra de receber o GP de número 900 na história da Fórmula 1. Eu, modestamente, acho que assisti mais da metade de toda esta história e já estou no meu GP de número 82 aqui no No Trânsito, o que dá mais de 9% de “cobertura pseudo-jornalística”. Números apenas.

E por falar em números, os que mandam na Fórmula 1 hoje somam 50. O 44 de Hamilton e o 6 de Rosberg são os números que sempre aparecem no topo das classificações dos treinos e corridas. Nos treinos foi a mesma coisa, e olha que foi de Felipe Massa o melhor tempo nesta pista na pré-temporada. Claro que se cria sempre uma expectativa a cada corrida para se saber quem se aproximará dos carros prateados da Mercedes, mas e dúvida, por enquanto, é saber qual deles largará em primeiro. Um domínio tão grande que faz lembrar a temporada de 1988 em que a equipe McLaren, servida dos talentos de Alain Prost e Ayrton Senna, humilhou a concorrência.

Não que sejam comparáveis os talentos das duplas Prost-Senna com Rosberg-Hamilton, mas assim como naquela época, um deles é mais cadência e outro mais velocidade na essência.
Essa tal velocidade que sobra para alguns, ainda falta para os carros da Caterham e da Marússia. Falta também para os carros da Lotus, e estes só não foram os carros eliminados no Q1 porque Romain Gorsjean tratou de passar para o Q2 no último segundo, empurrando Maldonado para fora da tabela. Mas foi ele, Grosjean, que quase foi empurrado para fora por Adrian Sutil em sua última tentativa de volta rápida. Eu achei que o piloto alemão não viu o francês, mas os comissários acabaram punindo o piloto do carro 99 e ele largou na última posição.

Para o Q2, uma curiosidade. Enquanto os pilotos da Mercedes descansavam depois de irem para a pista e deixarem a concorrência quase um segundo para trás, os pilotos da Williams mostraram mais uma vez que a disputa interna no time de Tio Frank deve esquentar a cada etapa. Vale lembrar que depois do GP da Malásia, em que Bottas era mais rápido que Massa e a Williams pediu para o brasileiro deixa-lo passar (o que não aconteceu), a equipe inglesa se viu em um desconforto que rendeu desculpas públicas para toda a imprensa. Mas como controlar uns caras que conseguem cravar durante um Q2 o mesmo tempo, nos milésimos?! E isso tudo com eles logo atrás da Mercedes, o que dava a impressão que um dos dois, Massa ou Bottas, estaria no pódio junto com os pilotos da escuderia prateada.

Ricciardo também se destacava com louvor, levando o carro da Red Bull para as primeiras posições, mas Vettel não conseguia o mesmo rendimento. Reclamando do carro pelo rádio, o alemão acabou fora (de novo) do Q3 este ano. Grosjean e Gutiérrez também ficaram pelo caminho, como já era esperado, e os carros da Toro Rosso não rendiam o suficiente na pista do deserto, deixando Vérgne e Kvyat pelo caminho.

Se Vettel era o nome da Red Bull para o Q3, Hülkenberg era o cara que mais cotado disputar a super-pole na Force India mas, desta vez, foi o seu novo companheiro Sergio Pérez que resolveu pisar mais e acabou ficando com uma das dez vagas para a última parte do treino.

2014461814139_49_II

Mercedes, Williams, Ferrari e McLaren levaram os dois pilotos para a disputa da pole, além de Pérez e Ricciardo. E vamos falar destes últimos primeiro.

Ricciardo vem mostrando que é mais que um segundo piloto australiano na equipe do energético. Fez uma volta espetacular que lhe garantiu a “pole do resto”, mas como estava punido em dez posições pelo erro no pit-stop do GP da Malásia, foi largar em décimo terceiro apenas. Melhor para Pérez, que surpreendeu com o quinto melhor tempo e acabou promovido para o quarto lugar. A Force India, tradicionalmente, anda bem no Bahrein, e o mexicano é pé pesado toda vida.

E o Raikkonen, enfiando 0.6 segundos de vantagem sobre Fernando Alonso? É, vida difícil para o asturiano que não passou de um décimo lugar, com o finlandês em sexto. Ambos ainda foram beneficiados com a perda de posição do Ricciardo, largando então com os carros vermelhos em quinto e nono lugares respectivamente. E falando em brigas domésticas, Button conseguiu se sair melhor que Magnussen e largou em sexto, enquanto o estreante dinamarquês ficou duas posições atrás.

Mas não adianta, brigas internas mesmo estão na Williams e Mercedes.

Na Williams, Massa e Bottas ficaram o tempo todo disputando palmo a palmo o melhor tempo. Na hora da decisão, Bottas conseguiu uma “voltaça” e largou na segunda fila (quarto lugar no geral e terceiro com a punição de Ricciardo). Massa acabou dizendo que errou e ficou com uma sétima posição amarga, mas se manteve confiante para a corrida.

Ricciardo apimenta a briga caseira na Red Bull.

Ricciardo apimenta a briga caseira na Red Bull.

Lá na frente, Rosberg tinha o melhor tempo só que Hamilton ainda tinha uma volta pela frente. Acontece que não se pode errar nada em uma flying lap e, desta vez, Hamilton exagerou e acabou levantando mais fumaça da fritada de pneus do que areia da pista do deserto. A saída de pista ainda antes da metade de sua última tentativa quebrou a série de poles de Hamilton deste ano e colocou o alemão, vencedor da primeira etapa do ano, novamente com o favoritismo.

Massa recupera o prejuízo do treino

Largadas são sempre interessantes. Uns largam bem e outros parecem que esquecem que a corrida começa com o apagar das luzes vermelhas. Raikkonen foi um deles desta vez, ficando para trás e sendo superado, inclusive, por Alonso. Mas a largada de Felipe Massa foi soberba. O piloto da Williams veio pelo meio do grid e foi dividir a freada com Bottas, levando também vantagem sobre o companheiro de equipe e assumindo o terceiro lugar na prova.

Vou fazer um comentário aqui, sobre Massa. Eu o aposentei há alguns anos, depois disse que ele não teria mais espaço na Ferrari, o que realmente aconteceu, mas foram circunstâncias do desempenho que o brasileiro tinha e de seus resultados pouco expressivos, com um ar de melhora aqui, outro acolá. Nesta última semana, li muita gente falando em renascimento e outros o colocando como eterno segundo piloto. Nem um, nem outro, em minha opinião. Massa é o piloto mais experiente do time da Williams, tem um novato que é velocíssimo para bater e está fazendo o que pode para se manter como o número 1 do time, o que lhe motiva (e é assim que um piloto tem que se sentir) e lhe trará muitos desafios. Que seja veloz e prove, na pista, que merece o lugar que está.

Na briga pela liderança da primeira curva, deu Hamilton. Na briga pela liderança das primeiras curvas também. Isso porque Rosberg não se deu por vencido e foi com toda sede para cima do inglês que não deixou espaço e segurou a posição na base do esparrama.

Alonso e Hülkenberg se degladiavam na briga pela sexta posição, hora com vantagem para um, ora para outro, e Ricciardo vinha fazendo uma corrida muito agressiva mais atrás, recuperando terreno. Massa, Bottas e Button andavam próximos também, mas nada que ameaçasse os líderes, que em dez voltas abriam dez segundos de vantagem sobre os demais.

Hulk, incrível hoje foi o Pérez.

Hulk, incrível hoje foi o Pérez.

Button fazia a sua corrida característica, com calma, e deixou Bottas para trás. O finlandês também foi superado por Hülkenberg e seguiu para os boxes para fazer sua primeira parada na prova. A outra Williams, de Massa, tinha no retrovisor a presença incômoda de Sergio Pérez, e o mexicano fez bonito sobre o brasileiro, com estilo e categoria que, convenhamos, as vezes ele parece não ter. Ricciardo também já superava Magnussen para tentar alcançar Vettel, seu companheiro.

A corrida era bem divertida, com muitas brigas. Uma delas, Adrian Sutil lutando com todas as suas forças e talento para ficar a frente de uma… Marussia. Isso mesmo, uma Marussia, que confesso não sei se era de Chilton ou de Bianchi. Em uma das tentativas, o toque e o abandono do carro da Sauber dá bem a dimensão de como a equipe caiu entre as forças da categoria.

No balanço das primeiras paradas, Massa perdeu a posição para Bottas, mas a briga que interessava mesmo era a das Mercedes, e Rosberg tirou diferença para Hamilton. Chegou a colocar lado a lado, travando rodas passou, mas tomou nova recuperação de Hamilton. Mais a frente, lado a lado de novo e nova vantagem para o inglês. Um show de arrojo de ambos (e era só o primeiro round).

Hamilton foi o primeiro a fazer sua parada na Mercedes. Na pista, Hülkenberg de novo brigava para se manter a frente de Alonso, mas Pérez facilitou a sua vida, pelo menos temporariamente, e deixou o espanhol para trás em outra briga muito boa, em que a distância entre rodas era muito pequena mesmo. Quando Rosberg parou para sua parada, voltou a mais de cinco segundos atrás de Hamilton e parecia que não ia ameaçar o inglês, pelo menos naquele momento, porque o carro número 6 voltou com os pneus médios e seu companheiro seguia com os pneus macios.

Williams e Force India brigavam com seus quatro pilotos pelo terceiro lugar. Massa chegou em Bottas mas trouxe no seu vácuo Hülkenberg e Pérez. Massa tentou algumas vezes mas Bottas segurou bem o brasileiro. Bom para os carros da equipe indiana, mais ainda para Pérez, que se aproveitou de uma briga entre seu companheiro e Massa para deixar Hülkenberg na saudade. Bottas havia ido para os boxes e isso ajudou um pouco Massa que, com pista livre e se aproveitando da briga dos pilotos da Force India, conseguiu se manter por mais tempo a frente. Assim que os carros de Vijay Mallya passaram o brasileiro, foi a vez dele pegar o caminho dos boxes. Na volta a pista, de novo atrás de Bottas.

Algo errado com os latinos.

Algo errado com os latinos.

Raikkonen estava lutando muito com o carro, que nitidamente não tinha velocidade. Vettel foi sua maior vítima. Vettel tentou inúmeras vezes ultrapassar o finlandês de Maranello, mas o traçado de Raikkonen não deixava espaço para a ultrapassagem do tetracampeão, mas com um carro melhor e com o talento que tem, Vettel conseguiu sim a ultrapassagem. Mais algumas voltas, por sinal, foi a vez de Raikkonen segurar a outra Red Bull, de Ricciardo, e seu compatriota Bottas, que já chegava forte de novo. Quando os três estavam juntos descendo a reta, Bottas toma a trajetória externa e passa Ricciardo, só que parece que se esqueceu do freio e teve que tirar para fora da pista para não bater na traseira de Raikkonen e promover um choque de icebergs em pleno deserto.

Que se peguem, mas não se achem.

Mais e mais ultrapassagens, eu já perdido em relação as paradas e não conseguia tirar os olhos da tela. Ricciardo passou Raikkonen. Bottas também. Massa chegou na briga e passou Raikkonen mas Bottas já tinha passado Ricciardo antes. Massa então superou Ricciardo e foi a caça de Bottas, enquanto Pérez se resolvia bem sobre Alonso. Hülkenberg fez o mesmo sobre o espanhol. Acompanhou?
Aí veio o momento em que a equipe pode definir a posição de seus pilotos sem ordens explícitas. Massa foi primeiro que Bottas para seu último pit-stop. Entendeu? Regalias de primeiro piloto, ao menos por enquanto.

Mudando o foco, que Maldonado é veloz todos nós sabemos. Que tem uns dois parafusos a menos também não é novidade. Com a tentativa de fazer uma parada a menos, ele se arrastava pela 40ª volta com uma parada apenas, mas em um bom décimo primeiro lugar (bom para a situação atual da Lotus). Grosjean, seu companheiro, era apenas o décimo sexto já com três paradas. Aí o venezuelano vai para a sua segunda parada e, na volta para a pista ignora totalmente o carro de Estebán Gutiérrez, que vinha descendo a reta feliz e contente. Sem dó, Maldonado aplica um “ippon” no jovem mexicano, que gira perigosamente no ar, chega a bater o santo-antonio no chão, mas acaba caindo com as quatro rodas no chão. Demorou um pouco para sair do carro, mas tudo bem com ele. Ainda bem que o toque entre as rodas foi em velocidade baixa, senão a gravidade do acidente poderia ser bem maior. Para tirar o Sauber da saída da curva, mesmo fora do traçado, safety-car.

A Mercedes realiza a parada quase que simultânea de Hamilton e Rosberg, e devolve seus carros para a pista com pneus médios e macios respectivamente. Era para apostar todas as fichas que Rosberg, com pneus mais de um segundo mais velozes por volta, engoliria Hamilton na primeira oportunidade. Ou na segunda. Ou na terceira, quem saberia?…

A ordem era Hamilton, Rosberg, Pérez, Hülkenberg, Button, Vettel, Ricciardo, Massa, Bottas, Alonso e Raikkonen quando o safety-car deixou a pista para as últimas dez voltas.

Rosberg tentou logo de cara, mas Hamilton segurou. Hülkenberg também tentou sobre Pérez, sem sucesso. Vettel foi quem conseguiu passar Button, que logo perderia posições também para Ricciardo, Massa e Bottas, até abandonar definitivamente. Magnussen, seu companheiro, havia abandonado durante o safety-car.

Alonso comemorou o nono lugar. Nada fácil.

Alonso comemorou o nono lugar. Nada fácil.

E o segundo e último round da briga entre Hamilton e Rosberg foi daqueles de fazer o público sair e pagar o ingresso novamente (no futebol, pelo menos, é assim que dizem de um golaço, só que é bem mais barato).

O inglês estava possuído, abrindo distância de Rosberg, mas o alemão não se deu por vencido e foi pra cima, fazendo a melhor volta da prova naquele momento. Abriu para fazer a ultrapassagem no final da reta, rodas travadas de novo, carros quase encostando e Hamilton ainda com vantagem. Mais algumas curvas e praticamente os dois vão brigar fora da pista, em uma demonstração que beirou a insanidade, mas absolutamente apaixonante para os fãs. Na volta seguinte, Rosberg de novo, mas Hamilton estava demais, pilotando como nunca. Mesmo sendo ultrapassado, Hamilton devolveu sobre Rosberg para não largar mais.

E ainda tinha mais!

Ricciardo passou Vettel no meio desta bagunça toda e ainda superou Hülkenberg. E, no mesmo nível de Hamilton e Rosberg, Massa tentou ultrapassar Vettel e foi até fora da pista para isso, mas o tetracampeão segurou sua posição até o final.

Hamilton comemorou demais a segunda vitória seguida, com Rosberg em segundo, repetindo o resultado da Malásia. Vinte e quatro segundos atrás (em dez voltas finais) chegou Pérez, que fez corrida maiúscula e garantiu seu segundo pódio na carreira. Ricciardo foi outro gigante na prova, largando em décimo terceiro e chegando colado em Pérez. Hülkenberg, Vettel, Massa, Bottas, Alonso e Raikkonen completaram os dez primeiros e, não fosse a mescla entre Red Bull e Force India, chegariam em pares Mercedes, Force India, Red Bull, Williams e Ferrari.

Uma corrida que absolutamente valeu a pena, foi quente do começo ao fim, teve brigas fantásticas, acidentes, susto, safety-car. Só não teve o calor excessivo que a noite tratou de refrescar, mas anima a perspectiva para as próximas etapas.

Palpitando:

– Alonso cruzou a menos de meio segundo de Raikkonen e ergueu o braço como se comemorasse o resultado. A fase da Ferrari é de comemorar nono lugar, pode isso?;

– Ainda sobre Ferrari, parece que a tão esperada briga entre Alonso e Raikkonen só virá depois da briga de ambos contra o carro vermelho que eles mesmos pilotam;

– Por falar em briga doméstica, Ricciardo e Pérez prometem agitar suas equipes Red Bull e Force India respectivamente com este assunto. Nada mais é tão óbvio na Fórmula 1 de 2014;

– Ao descer do carro, Rosberg foi abraçar Hamilton, em tom de brincadeira, com direito a tapinhas e risadas. Até quando vai esta relação de colegas de escola? Até se darem conta quem tem prêmio para o melhor aluno, claro;

– Não ouvi nada sobre política desta vez durante o final de semana no Bahrein. Apesar de torcer para que tudo se resolva da melhor forma, melhor assim, sem misturar os assuntos.

Amizade, ainda.

Amizade, ainda.

A gente se vê em duas semanas, no GP da China e sua reta quilométrica. Até lá!

Lauro Vizentim

Lauro Vizentim é Engenheiro Mecânico, trabalha há mais de duas décadas na indústria de automóveis. Gosta de criação, design e de... carros. Quando estes três gostos se juntam em uma corrida, tudo se completa. Acompanha a Fórmula 1 desde criança e colabora com o No Trânsito desde 2009.

4 Responses

  1. Lauro, essa história do premiado ser o melhor aluno, espero que eles tenham essa relação atual sempre!! Foi a disputa mais incrível que eu vi na minha vida! Não conheci a disputa Prost-Senna pois não tinha ideia do que era F1 nessa época! Vendo ontem essa corrida, tive o maior momento de risadas de nervoso da minha vida! Foi uma disputa limpa, linda! E a cena dos dois se abraçando e brincando ao descer do carro é impagável!!! Coisa que não tínhamos na Prost-Senna…coisa de quem vai andar de Kart no Fim de Semana com os amigos e passa a corrida inteira em uma disputa com um dos amigos…ao descer do kart a primeira coisa que se faz é descer dando risada e entusiasmado com a disputa correr e dar um abraço no amigo!!

    Bela análise como sempre! Abraços!

    • Grande Pedro!

      Apenas para esclarecer, não que eu não torça para que os amigos Lewis e Nico continuem frequentando um a casa do outro depois deste ano. Apenas acho difícil manter tamanha lealdade e tamanha separação como diz a máxima “amigos, amigos, negócios a parte”. Ano passado, no GP da Malásia, os mesmos protagonizaram um dos tantos episódios onde a equipe mandou guardar posição, com vantagem na ocasião para Hamilton. Rosberg acatou, mas disse que cobraria um dia.
      O mundo da Fórmula 1 não é para amigos, infelizmente. O jogo mental, de nervos, as vezes tira mais décimos do oponente do que uma falha aerodinamica. É o que Alonso tenta fazer com Raikkonen e talvez não vá conseguir.
      Espero que ambos demonstrem que isso é possível sim pois, ao que parece, vai ficar entre os dois mesmo e ainda faltam “só” 16 etapas.
      Um abraço e obrigado pelo atenção conosco.

  2. Glauco de F.Pereira says:

    Simplesmente um show da Mercedes! E quando digo show, não é só da equipe, mas dos motores Mercedes!

    Este ano, a categoria está dividida em três: Mercedes, o “resto” e o “resto do resto”…

    Já Luca de Montezemolo, coitado… Haja caras e bocas para mais um ano em que veremos a Ferrari…Mas só no ano que vem!

    Sinal disso é a comemoração pelo Fernando Alonso, “La chiliquenta de Oviedo” pelo entusiasmante nono lugar!
    Até camelo no deserto estava ultrapassado as Ferrari…

    Enfim, a categoria este ano, mesmo que nestas etapas, está sendo de perder o fôlego. Temos Willians, Force India, Mc Laren e um pouco mais longe (bem longe…) Mercedes brigando pelos primeiros lugares.

    Esperemos as etapas europeias para ver se Red Bull se recupera (não bem a equipe, mas sim a Renault…) para aí sim ter um belo campeonato.

    Mas, sinto no ar que este ano ninguém atingirá o nível da Mercedes!

  3. Rene Arnoux says:

    No meio da temporada acredito que o “Deutsche Herz” da Mercedes vai pender para o Alemão se a disputa estiver parelha. Afinal, nada mais gratificante para uma equipe alemã ter como campeão do mundo um piloto alemão. Agora, quanto a Ferrari…nem Don Alonso das Asturias e o “Iceman” estão conseguindo levar seus carros a melhores posições que pena…! E a McLaren…continua apenas como coadjuvante e olha que estão o que parece com o melhor motor da temporada…..! E o Ricciardo…vai dar o que falar……! Que venha a China…..!

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *