Vettel leva Eva de volta ao Paraíso


Na corrida dos retornos de Alonso e Bottas, Sebastian Vettel foi quem voltou a sentir o gosto da vitória, misturando estratégia, calor e uma condução irretocável. O sabor do campeonato já é outro.

Alonso de volta ao inferno

O GP da Malásia estava cheio de expectativas em torno da volta de Fernando Alonso ao cockpit da problemática McLaren. O que o bicampeão do mundo poderia fazer e qual seria o resultado deste seu retorno? Perguntas não faltaram ao barbudo na coletiva de imprensa da quinta-feira, e as respostas já mostravam desconexões com o que realmente aconteceu (o que ninguém ainda sabe e nem saberá) e o que foi dito pela equipe. A versão do asturiano foi um defeito no volante, ou seja, nada de vento, desmaio, abdução momentânea. Choque? Também não. Perda de memória? Hã? Só que na prática, o resultado foi nada menos que a antepenúltima posição do grid, a frente apenas dos carros da Manor, o que quer dizer que não tem ninguém pior que a McLaren no grid de 2015, já que a Manor não pode ser considerada, infelizmente. Prova disso foi também o 17º lugar de Button. Uma lástima.

No meio do Q2 caiu um daqueles temporais típicos da região, que os organizadores sabem quando vai cair e insistem em atrasar o horário do treino oficial para, quem sabe, provocarem uma emoção artificial baseada em um evento da natureza. A certeza de água era tanta que a tradicional fila na saída dos boxes antes da liberação da pista para a segunda parte dos treinos chamou a atenção. Nesta fila já não estava também Felipe Nasr, que enfrentou problemas para acertar o carro na pista malaia. Quando a água caiu, no meio do Q2, quase que Lewis Hamilton ficou pelo caminho. O inglês tinha apenas o oitavo tempo na ocasião. Entre os degolados estava Kimi Raikkonen, fazendo companhia aos carros da Force India, ao estreante Carlos Sainz Jr, e ao intrépido Pastor Maldonado.
Significava então que os carros da Red Bull, que está em briga aberta aberta com a Renault, estava com seus dois pilotos entre os dez primeiros, assim como a Mercedes e a Williams. Sem seus companheiros estavam o juvenil Max Verstappen, Roman Grosjean, Marcus Ericsson e ele, Sebastian Vettel.

Hamilton achou que teria vida fácil. Errou.

Hamilton achou que teria vida fácil. Errou.

Uma pausa para que o mar que virou a pista de Sepang se tornasse apenas um rio navegável e todos já sabiam que a primeira fila seria da Mercedes. Mas Sebastian Vettel tinha planos (e talento) para não deixar isso acontecer de mão beijada. Os pneus intermediários seriam a escolha certa, mas a Williams, Sauber e Lotus optaram pelos compostos de chuva extrema, dificultando o trabalho dos seus pilotos.

Ao baixar das nuvens d’água, Lewis Hamilton havia garantido a pole position, mas teria ao seu lado o piloto da Ferrari número 5, menos de um décimo apenas atrás da poderosa Mercedes. Rosberg, na segunda fila, não tinha nem do que reclamar. Já os dois pilotos da Red Bull, Daniel e Daniil, ficaram na quarta e quinta posições, aparentemente bem satisfeitos. Daniel e Daniil, belo nome de dupla sertaneja, você não acha? Leia-se então Ricciardo e Kvyat que tudo volta ao normal. Em sexto, Max Verstappen, que prova que idade é só um detalhe. Massa conseguiu um sétimo lugar, logo a frente de Grosjean, Bottas e Ericsson. Mas Grosjean estava apressadinho na fila de saída para o Q2 e, por ter desrespeitado a sequência, acabou punido pelos comissários em duas posições.

A previsão era de chuva para o final da corrida, se esta viesse, mas muitos já davam como certo, eu também, mais uma dobradinha da Mercedes, afinal, nesta hora em que a chuva pudesse acontecer, seus pilotos já estariam com segurança bem a frente da concorrência.

Não existe pecado

Dos 15 carros que largaram em Melbourne há duas semanas, agora tínhamos 19. É que a Manor, embora tenha fechado os treinos com tempos altíssimos acima dos 107% permitido pelo regulamento, detectou problemas de vazamento no carro de Will Stevens e foi para a pista apenas com um representante, Roberto Mehri, que seria o primeiro a tomar volta da Mercedes antes da primeira rodada de pit-stop. A aposta no paddock é saber quem toma volta da Mercedes primeiro, Manor ou McLaren.

Esqueceram de combinar com Vettel a dobradinha, e o alemão segurou como pode o ímpeto de Rosberg para se manter em segundo enquanto Hamilton já fugia com tranquilidade. Ricciardo se manteve em quarto e Felipe Massa fez boa largada pulando para a quinta posição. Kvyat e um surpreendente Hülkenberg apareciam na frente de Bottas. Pouco mais atrás, uma pequena confusão e, onde tem confusão, o Pastor sempre é bem vindo. Desta vez foi o próprio Valtteri Bottas que deu uma navalhada no pneu traseiro do colombiano, comprometendo de novo a corrida da Lotus.

McLastima. A fase é péssima e não parece próxima de mudar.

McLastima. A fase é péssima e não parece próxima de mudar.

O mesmo aconteceu com Kimi Raikkonen na briga que travava com Felipe Nasr. Na curva que antecede a reta, os dois acabaram se tocando e foi o brasileiro que acabou por provocar um rasgo no pneu traseiro de Raikkonen. O finlandês, além do azar do incidente em si, havia acabado de abrir a volta e teve que continuar assim por uma volta inteira até conseguir fazer a sua parada. Nasr também acabou indo para os boxes para corrigir a asa dianteira.

Parecia que a Sauber iria contar, pelo menos, com os pontos de Marcus Ericsson, que vinha bem, mas, empolgação demais gera erro. Sozinho, o sueco errou no final da reta principal e parou na caixa de brita, de frente para a pista, o que os comissários entenderam como situação perigosa passível de safety-car. E assim foi feito, corrida paralisada por algumas voltas.

Na estratégia, quase todo mundo foi para suas primeiras paradas, exceto Sainz Jr, Grosjean, Hülkenberg e Sebastian Vettel, que pulou para a ponta e deixou um pouco de tráfego entre ele e as Mercedes. Aliás, era questão de tempo para que os dois pilotos do time prateado recuperassem seus lugares na corrida, e eles foram abrindo caminho. Uma das melhores brigas aconteceu entre Rosberg e Massa, que batalharam por algumas curvas alternando posições, até que o alemão da Mercedes retomasse a ordem natural das coisas. Bottas havia perdido tempo em sua parada e acabou ficando fora da briga por melhores posições momentaneamente.

Lewis Hamilton estava novamente em segundo, e sua desvantagem estava na casa de dez segundos para Vettel. Enquanto Rosberg ainda tinha um pouco mais de trabalho. Em três voltas, o alemão do carro número 6 já havia voltado ao terceiro lugar mas a diferença entre Vettel e Hamilton continuava na casa de dez segundos, soltando pulgas atrás das orelhas de todos. Nesta altura, todo mundo já tinha feito suas primeiras paradas, exceto Raikkonen, que já estava na sua segunda parada e vinha girando as melhores voltas, mostrando que a Ferrari estava gostando do calor malaio.

Red Bull quer fazer o próprio motor. Acho que é blefe.

Red Bull quer fazer o próprio motor. Acho que é blefe.

Em uma destas coincidências que acontecem em quase todas as corridas, os ex-companheiros Button e Pérez se deparam novamente brigando por posições, ainda que do fundo do pelotão. Isso aconteceu pouco antes de Fernando Alonso recolher o carro definitivamente, colocando um fim em seu final de semana de retorno.

Na pista, depois de fazer sua parada, Vettel vinha tirando diferença para Rosberg e passou pelo alemão sem tomar nenhum conhecimento. Entre os detalhes do bom desempenho do alemão ferrarista sobre o compatriota estava a diferença entre os pneus, macios para o carro cinco e médios para o carro seis. A mesma diferença de estratégia também era usada em relação a Hamilton, e não demorou muito não para que Vettel chegasse e passasse por Hamilton também, que tentou disfarçar entrando nos boxes quando viu a Ferrari ao seu lado na curva de entrada da reta dos boxes. Já havia macarronada sendo preparada.

O juízo final

No bloco intermediário, boas brigas acontecendo. Primeiro foi entre Hülkenberg, Ricciardo e Kvyat, que rendeu até um toque entre o alemão e o russo, mas ambos continuaram na prova. O mesmo aconteceu pouco depois com o mesmo Hülkenberg, agora com Pérez e Grosjean. O francês ia fazendo uma ultrapassagem segura, em alta velocidade em um trecho de seqüência de curvas quando, sem mais nem menos, Pérez acerta a Lotus e deixa Grosjean rodopiando no meio da pista. A Grosjean, retrabalho. A Pérez, punição de dez segundos a ser paga em sua próxima parada para troca de pneus.

O novato Max Vertappen fazia uma corrida de muita consistência e vendeu caro a sexta posição para Bottas, que já vinha se recuperando bem na prova depois do início atrapalhado e do erro nos boxes na primeira parada. Verstappen apenas se atrapalhou no acesso aos boxes em sua última parada, onde quase colocou tudo a perder ao dar uma escapada do trilho de asfalto. Mas nada que desabonasse a boa condução desta criança de macacão e capacete. E ele ainda teria mais um lampejo ao final da prova.

"- Felipe, Bottas já está melhor das costas."

“- Felipe, Bottas já está melhor das costas.”

Raikkonen faz mais uma parada e logo depois foi a vez de Vettel fazer o mesmo. Para este último, era a vez de voltar a pista com os pneus mais duros, que renderiam menos, mas era sabido que os carros da Mercedes ainda teriam mais uma troca de pneus a fazer. Mesmo assim, Vettel voltou a pista brigando lado a lado com Rosberg, não entregou a posição e ainda abriu, mesmo com pneus mais frios. Era Vettel como nos melhores tempos. Hamilton, tentando uma última cartada, parou logo que Vettel voltou.
Quando Hamilton fez sua parada, não entendeu porque os pneus colocados para o último trecho foram os mais duros, reclamou, mas era tarde para isso, teria que ser no braço mesmo. Que o carro Mercedes ainda é melhor, não tenho dúvidas, mas a diferença era um pouco grande para ser descontada em poucas voltas.

Enquanto o inglês tentava se aproximar, Button teve que apertar o Control+Alt+Del e também abandonou, pouco antes de Maldonado. Carlos Sainz Jr e Max Vertappen, sem ordem da equipe, brigaram pela sétima posição e o garoto, que quase ficou de fora quando entrou nos boxes na sua última parada, ganhou a posição do companheiro para se tornar o piloto mais jovem a pontuar na categoria. Mas briga entre companheiros de equipe das boas mesmo foi entre Massa e Bottas, nas últimas três voltas. Sem ordens de equipe e sem qualquer baixa na guarda de ambos os lados, os pilotos da Williams chegaram a se tocar na disputa, alternado posições, e a vantagem acabou para o finlandês, que ficou com o quinto lugar.

Lá na frente, Rosberg já era carta fora do baralho a tempos na luta pela vitória. Conseguiu apenas fazer a volta mais rápida da prova. Já Hamilton bem que tentou, mas não conseguiu sequer ameaçar a emblemática vitória de Sebastian Vettel, a primeira pela Ferrari e logo na segunda etapa do mundial. O piloto da Ferrari chegou a colocar uma volta sobre os carros da sua ex-equipe, a Red Bull, em outro fato pode ter feito do GP da Malásia um divisor de águas nas forças da categoria.

Alive and kicking. Este é Vettel.

Alive and kicking. Este é Vettel.

A emoção de Vettel, os já conhecidos agradecimentos em italiano, a volta dos hinos alemão e italiano no pódio e a comemoração da equipe chefiada pelo integrador Maurizio Arrivabene, que também tinha muitos motivos para comemorar também o quarto lugar de Raikkonen, mostra que poderemos ter mais destas vitórias ao longo do ano. E vai dizer que não é isso que a maioria quer, diversidade? E Eva, a máquina batizada por ele, promete deixá-lo ainda mais excitado.

Ao desligar dos motores…

– Queria saber o que se passa na cabeça de Fernando Alonso. Além de ver Hamilton chegar ao bicampeonato como ele, ser favorito ao tri antes dele, agora tem que lidar com Vettel voltando a vencer pelo carro que era seu até meses atrás. E nem falei do HSBC… ;

– Felipe Nasr não foi bem na Malásia, o que não é nenhum desastre, e talvez sirva para colocar os pés no chão. Não dele, do torcedor em geral. Não é fácil sair de um excepcional quinto lugar para um inexpressivo décimo segundo lugar. Sorte dele que o companheiro de equipe, Marcus Ericsson, só não é fraco de grana;
– A Manor completou a prova a apenas 3 voltas atrás do líder e segue em evolução meteórica depois de ter conseguido ligar os carros na segunda corrida;

– A Williams perdeu velocidade e Massa reclamou que o motor não era o mesmo da Mercedes, ao que rapidamente foi solicitado a desmentir. Se o motor não é o mesmo, quem tem motivos para reclamar é a Force India, que não anda, mas uma coisa realmente é diferente da Mercedes e das demais: o dreno. Os carros Dry Martini não andam no molhado como no ano passado. Só não dá para chamar de Cascão porque eles continuam com o branco impávido;

– O cancelamento do GP da Alemanha foi um golpe duro para a Fórmula 1. Para o público, não apenas alemão, mas europeu em geral, além dos fãs espalhados pelo mundo, também. Para uma nação que tem a Mercedes na fase que está, quatro títulos e dois vice-campeonatos nos últimos seis anos, além de ter tido Michael Schumacher, é praticamente como se o Brasil não tivesse jogado a última Copa do Mundo em casa. É crise, e das grandes, que pode acabar com outros GPs importantes como Itália e Bélgica, por exemplo. Vamos cruzar os dedos.

O GP da Malásia foi especial em muitas coisas. Marcou a 40ª pole de Lewis Hamilton e a 40ª vitória de Sebastian Vettel, mas também foi o 100º Grande Prêmio comentado e publicado aqui no No Trânsito desde que recebemos esta oportunidade. Para se ter uma idéia do que aconteceu desde aquele final de 2009, Lewis Hamilton tinha 16 poles e Sebastian Vettel apenas 4 vitórias quando estreamos. Fernando Alonso seria campeão pela Ferrari, era questão de tempo. Michael Schumacher voltaria a disputar o mundial. Os motores mudaram, os carros mudaram. Nós também mudamos, tentamos melhorar sempre. Conseguimos leitores fiéis e sempre alguns novos em um momento em que a Fórmula 1 não passa por crescimento de popularidade e nem mesmo tem um representante brasileiro em condições de disputar o título, o que aconteceu pela última vez naquele mesmo ano de 2009 com Rubens Barrichello, depois daquela decisão épica em 2008 com Felipe Massa perdendo para Lewis Hamilton em Interlagos.

Eu quero agradecer imensamente por este espaço ao meu editor chefe Guilherme Nascimento, aos amigos que se tornaram leitores e aos leitores que se tornaram amigos.

Fora os GPs, vieram matérias sobre algum fato importante da Fórmula 1, os testes, as perdas, os ganhos, opiniões sobre outros assuntos e também as brincadeiras através do nosso Bolão.

Completar 100 GPs é muito marcante, me sinto honrado. Me sinto parte da história da categoria que aprendi a amar desde pequeno e que tive o privilégio de dividir com vocês pelas últimas cem corridas. Costumo dizer que isso não foi fácil, porque minha vida é corrida, mas foi extremamente prazeroso, porque minha vida, é corrida.

Um grande abraço e até a China.

Lauro Vizentim

Lauro Vizentim é Engenheiro Mecânico, trabalha há mais de duas décadas na indústria de automóveis. Gosta de criação, design e de... carros. Quando estes três gostos se juntam em uma corrida, tudo se completa. Acompanha a Fórmula 1 desde criança e colabora com o No Trânsito desde 2009.

7 Responses

  1. Laurão, eu é que tenho que te agradecer por esta marca de 100 GPs, todos impecavelmente escritos. Os debates que você trouxe a tona ao longo desses anos também foram grandiosos, está entre as TOP 10 postagens do site.

    É uma honra enorme tê-lo em nossa equipe aqui no No Trânsito. Nosso combustível é a paixão por automóveis e já são anos de trajetória, que venham muitos mais anos pela frente.

    Obrigado amigo!

    • Guilherme, ou Chefe, como costumo chamá-lo, a honra é minha. Quando penso no número de GPs que já assisti, me assusto. Falo dos que vi na íntegra e ao vivo, qualquer que fosse o horário que este passasse. Me lembro dos flashes da infância, dos VTs que tive que assistir muito contrariado por ter esquecido de colocar o rádio-relógio para despertar (rádio-relógio, objeto de museu hoje), e das minhas fitas VHS, hoje praticamente sem muita utilidade mas devidamente gastas.
      A impecabilidade é por sua conta, e talvez um ponto que eu sempre venha a divergir de você. Sempre acho que pode ser melhor, divertido, diferente e prazeroso. E vou continuar buscando.
      Um abraço Chefe!

  2. Com relação a corrida, fico feliz com a vitória do Vettel, pois como eu havia comentado no post da Austrália, há um estigma de que ele só vencia nos anos anteriores porque tinha o melhor carro. Pois é a partir de agora que o verdadeiro talento do tetracampeão aparecerá.

    Já o Felipe Nasr, espero que ele consiga se manter entre os primeiros, pois precisamos de um novo campeão brasileiro, e ao que tudo indica, poderá acontecer em um futuro não tão próximo.

    Valeu Laurão!

  3. Victor B. Martins says:

    Acabei dormindo e não assisti ao GP Malásia, quando acordei e vi que o Vettel havia vencido, pensei “putz devia ter colocado um despertador” huhaheuhae. Vejamos nos próximos capítulos como tudo se desenrola…

    Parabéns Lauro pela marca respeitável de 100 GPs comentados aqui, a vida é tão corrida que a gente acaba não percebendo o tempo passar. Um trabalho respeitável desenvolvido no decorrer de todos esses anos.

    Sobre a decisão épica em 2008, comecei a acompanhar a F1 nesta época e acho que nunca mais vou esquecer deste episódio, marcou. Fico imaginando o que isso desencadeou na cabeça do Felipe Massa, por muito pouco não foi campeão mundial de F1. O pobre coitado vai ficar frustrado pro resto da vida.

    Pra finalizar, deixo aqui um vídeo de um brasileiro que jamais será esquecido:

    https://www.youtube.com/watch?v=izaWlKxVo1A

  4. Obrigado pelas palavras Victor.
    Você foi fisgado por um dos momentos mais dramáticos e inesquecíveis da Fórmula 1, que foi a decisão de 2008. Você, ao que parece, é uma das pessoas que consegue ver a emoção neste esporte maravilhoso, que carece de algumas mudanças para ter de volta mais elementos que possam trazer mais torcedores e fãs.
    Quanto ao vídeo, eu não tinha visto ainda. A tranquilidade do Senna na pilotagem e a diferença para um carro de Fórmula 1 foi o que mais me chamou a atenção. E como deve ser legal pilotar em Suzuka…
    Um abraço

  5. Glauco de F.Pereira says:

    Lauro, Guilherme e toda a Equipe do “No Trânsito”,

    O último lugar de prazer para os apaixonados por F1, apesar de tudo que anda acontecendo, como as mudança de regra, os “delírios” de Tio Bernie, culminando com a descaracterização da disputa, do que seria entre os melhores e mais rápidos para uma disputa entre aquele que economiza mais combustível ou menos pneus, continuar acompanhando a temporada aguardando seus relatos e é claro, as apostas no bolão é o que anda tendo de melhor! Te cuida Fábio Seixas, Victor Martins, Lito Cavalcanti e outros mais!

    Ainda bem que, como um dos últimas espaços para quem realmente gosta e não se move por “pachequismos” a “La Galvão Bueno” temos o espaço do “No Trânsito”, aonde a conserva flui entre quem gosta e realmente entende, movidos também por uma disputa saudável como a do bolão.

    Que o espaço continue por mais 100, 200, 300 Gp´s e que você continue com o “fino” do teclado, expresso por suas análises sempre pontuais e extremamente lúcidas.

    Parabéns os Guilherme também por ter encontrado e formado com você, Lauro, uma equipe “equiparável” a Mercedes.

    Só não durmam sobre os “louros” da vitória, rsrsrsr

    Abraço a toda a equipe, e como diz um amigo nosso, “Vamo que vamo!”

    E taca lhe pau nesse carrinho!

    • Não me resta outra alternativa senão a de mostrar a você, Glauco, a minha mais sincera gratidão mais uma vez. Manifestações como a sua são pit-stops para mim, aqueles em que se trocavam não apenas os pneus, mas se abastecia com mais combustível para mais tantas outras voltas.
      Por isso, para poder vencer sempre, as minhas flying laps são as resenhas. Procuro não errar, nem sempre isso é possível, mas procuro sempre tentar chegar ao pódio.
      Te agradeço imensamente pelo prestígio.
      Um grande abraço.

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