Nico’n’venceu


Foi o final de semana de Rosberg, com direito a pole, vitória de ponta a ponta e um certo alívio. Hamilton foi segundo, e os demais chegaram mais longe do que ainda.

Levantando

Terminei a resenha da corrida passada perguntando se Rosberg conseguiria se recuperar em três semanas de toda uma primeira fase muito aquém do que se esperava do alemão. Em caso de mudança, ela só seria vista quando os carros fossem para a pista, como resultado das novidades aerodinâmicas que todos os times trouxeram, mas também dava para ver mudanças estéticas que aconteceram com a McLaren, por exemplo. Na tentativa de, talvez, tirar o foco do desempenho medíocre até aqui, o time de Woking mudou a pintura do carro, deixando-o mais escuro e com mais tons de vermelho. Houve quem especulasse, durante a semana, de que poderia voltar a emblemática pintura em branco e vermelho dos anos 80 e 90, mas que na verdade eram estas as cores devido ao patrocínio daqueles tempos inesquecíveis. Não vingou, mas até que e apresentada ficou mais interessante do que a anterior, sob a minha ótica.

Ai começam os treinos e a Williams coloca Susie Wolff para dar umas voltas com o carro de Vatteri Bottas e a moça fica a quase 0.9s de Felipe Massa, que havia conseguido apenas o oitavo lugar. Pior, a mais de 2 segundos do melhor tempo. De quem foi o melhor tempo? Nico Rosberg. Isso já era suficiente para mostrar que a Williams, sem dúvida, precisa trabalhar muito para ficar no ritmo da Ferrari, o que vinha acontecendo, mas a briga na Espanha parecia ser com a Red Bull de Ricciardo e a Lotus de Grosjean, ainda ganhou novos concorrentes: os dois carros da Toro Rosso estavam com os cascos afiados.

Casco lembra também carenagem, certo? Pois a do Lotus de Romain Grosjean voou em plena descida da reta durante o segundo treino livre, deixando o motor exposto e causando bandeira vermelha. Nada grave, mas os tempos obtidos mostravam que a Lotus também não vinha tão bem assim para o circuito espanhol como havia conseguido nas últimas etapas. Como registro, a McLaren foi mais rápida que a Lotus e Jenson Button, o Lord, conseguiu um improvável sétimo lugar, com Alonso ficando em décimo primeiro na ocasião. De novo, Toros Rossos entre os dez melhores e Lewis Hamilton tratou de demonstrar força ficou com o melhor tempo, mas a diferença de sete décimos para Rosberg, o terceiro, não chegou a impressionar porque Rosberg estava focado na corrida.

Mais escura, a McLaren parecia melhor, mas a coisa parece ter ficado mais preta mesmo.

Mais escura, a McLaren parecia melhor, mas a coisa parece ter ficado mais preta mesmo.

Tanto assim que no terceiro treino livre, quando o pessoal faz os últimos ajustes para o treino oficial e o resultado já reflete mais ou menos o que vamos ver no treino oficial, Rosberg colocou dois décimos de vantagem sobre Hamilton e ainda viu Sebastian Vettel ficar entre eles.

Treino oficial e a maior esperança do público era ver Fernando Alonso conseguir, ao menos, passar para o Q2, pobrecito. E não é que não só ele como Button conseguiram este feito (dadas as circunstâncias da equipe)? Pois é, parece que não tinha só pintura de novidade não. Coube assim a Force India fazer companhia para os carros da Manor no final do grid, aumentando as reclamações de Pérez e a desmotivação de Hülkenberg. A outra “vítima” do Q1 foi Marcus Ericsson, companheiro de Felipe Nasr, demonstrando também que cofre vazio não faz carro andar mesmo. Os dois carros da Sauber ficaram atrás dos carros da McLaren, que por sua vez ficaram atrás dos carros da Lotus, deixando uma certa escuridão no segundo pelotão.

Com tantas mudanças, o Q3 poderia trazer novidades também. E elas vieram de maneira mais negativa do que positiva, se é que podemos dizer assim. Kimi Raikkonen, que ficou sempre entre os cinco mais velozes, acabou errando e foi apenas o sétimo colocado. Erro também foi a temática do discurso de Felipe Massa, só que o prejuízo para ele foi ainda maior, ficando apenas com a nona posição e dizendo ter certeza de que teria carro para ficar na terceira fila. Servindo de recheio para os carros da Red Bull, Kvyat foi um décimo e meio mais rápido que o brasileiro e Ricciardo ficou atrás de Massa por mínimos treze milésimos.

A terceira fila foi dominada pelos carros da Toro Rosso, como já dissemos, sólidos todo o final de semana e contando com os erros de Massa e Raikkonen, conseguiram excelente resultado, especialmente para Carlos Sainz Jr, espanhol e estreante.

Valtteri Bottas foi outro que se favoreceu dos erros dos mais experientes e colocou seu Williams na quarta posição, logo atrás de Sebastian Vettel. Na primeira fila, pela primeira vez este ano, Nico Rosberg conseguiu, enfim, ser mais rápido que Hamilton nos treinos e alcançou a primeira pole da temporada, com respeitável diferença sobre o rival inglês. Mas, e na corrida, manteria a performance ou as coisas voltariam ao seu mais conhecido cenário de 2015? Por hora, a curiosidade de ver sete das dez filas com os dois carros de suas equipes. Apenas Williams, Ferrari e Red Bull embaralharam seus carros nas três filas que sobraram, mais precisamente a segunda, quarta e quinta.

Rosberg escapa e Vettel superou Hamilton na largada. O lado limpo influenciou.

Rosberg escapa e Vettel superou Hamilton na largada. O lado limpo influenciou.

Sacudindo a poeira

O lado limpo da pista sempre favorece em uma largada. Já houve quem brigasse por ele ferrenhamente, mesmo sendo o lado de fora da primeira curva (lembram do episódio Senna x Prost em Suzuka, 1990?). Por isso, Rosberg conseguiu segurar muito bem a vantagem conseguida no treino e trouxe com ele o conterrâneo Sebastian Vettel, que sem muito esforço tomou a segunda posição de Hamilton. Coincidência ou não, Felipe Massa e Kimi Raikkonen também trataram de recuperar logo o mal resultado dos treinos e foram para o pelotão da frente. Massa chegou a ameaçar um quinto lugar, com uma largada bastante agressiva, mas acabou tirando o pé para evitar um toque e voltou para a oitava posição, atrás dos dois carros da Toro Rosso. Raikkonen já era o quinto. Nas voltas seguintes, Massa superou os carros da equipe satélite da Red Bull e já se via atrás do finlandês.

Com um ritmo absolutamente inferior ao dos treinos, os carros da Toro Rosso estavam embolados com os da Red Bull e da Lotus, que tinha um Maldonado inspirado até então. De tanta empolgação, acabou danificando uma das aletas laterais do aerofólio traseiro. Coisas do venezuelano…

Hamilton até encostou um pouco em Vettel, mas o alemão se garantia no braço e não deixava a menos condição de Lewis tentar ultrapassá-lo. A diferença para Rosberg, lá na frente, já era considerável, e a ida de Hamilton para os boxes ainda na volta 14, era sinal de que a Mercedes optara por mudar a estratégia do inglês. Não bastasse isso, um pequeno problema na roda traseira atrasou ainda mais a volta do bicampeão para a pista. Quando Vettel parou, não foi difícil de manter a segunda colocação. No trabalho de Rosberg, tudo perfeito.

O pelotão intermediário se encarregou de várias ultrapassagens da prova.

O pelotão intermediário se encarregou de várias ultrapassagens da prova.

Lembram daquele pedaço quebrado do aerofólio traseiro de Maldonado. Mais fácil trocar a peça toda, certo? Pois é, mas um mecânico da Lotus arrancou com a mão o pedaço quebrado, deu “uns tapinhas” no que restou da asa e gritou “o senhor é meu Pastor e asa lhe faltará”. Foi esse o ensaio técnico da peça e Maldonado voltou para a corrida. Brincadeiras à parte, uma certa temeridade de que o restante se soltasse, em um final de semana em que Grosjean já havia sido vítima de peças que se soltaram, como dissemos.

Ao final da primeira rodada de pit-stops, os seis primeiros na mesma ordem, ou seja, Rosberg, Vettel, Hamilton, Bottas, Raikkonen e Massa. Em sétimo, Fernando Alonso, mas todos sabiam que eram seus 15 minutos de fama, que duraram bem menos que isso, na verdade.

Hamilton se aproximou de verdade de Vettel e mostrava o carro ao final da reta dos boxes, mas sem ação suficiente para ultrapassagem. Muitos apostavam em uma briga, mas o líder do campeonato parecia correr pelo campeonato e não forçava um confronto. A Mercedes havia optado por mudar a estratégia do inglês, antecipando a sua segunda parada.

Antes ainda de chegar a hora da segunda parada de Hamilton, haviam brigas ferrenhas entre os carros da Red Bull, Toro Rosso e a Lotus de Grosjean, e nos boxes, era a vez de Fernando Alonso abandonar. O espanhol já havia escapado ao final da reta e os problemas de freio ficaram evidentes quando ele quase atropela a equipe do pit-lane. Ai, ai, ai, ai, ai! Passou do ponto e passou longe dos pontos na corrida em que completa dois anos de sua última vitória.

Golpe baixo.

Golpe baixo.

Hamilton voava na pista após retornar dos boxes pela segunda vez. Mesmo com pneus duros, os tempos do inglês eram em média um segundo e meio mais velozes que os de Rosberg. A ultrapassagem sobre Raikkonen foi fácil, sem resistência, assim como fez sobre Bottas logo depois. Conseguiu se manter neste ritmo por voltas importantes que deveriam consolidar sua estratégia quase que declarada nesta altura, de três paradas.

Dando a volta por cima

Os boxes foram fundamentais para divertir e decidir o domingo na Catalunha. Divertir é uma maneira muito fácil de falar dos problemas que Alonso teve, mas principalmente que Grosjean também apresentou. Golpe duro no rapaz que segura o famoso “macaco”, o que encara o carro, que olha nos olhos do piloto e que espera que o sujeito pare na marca certa para que ele suspenda o carro. Grosjean não parou no lugar certo e foi ele quem suspendeu o pobre mecânico, pela região do corpo mais sensível que o homem tem. Doeu de ver, mas o mecânico se manteve altivo e nobre até sua função ser completada. Nada de grave, ainda bem, mas nada de saliência hoje.

Rosberg então parou e caiu para a segunda posição, pois nesta altura Vettel, que também já havia feito a sua segunda parada, já havia ficado para trás. E a pergunta era: Hamilton faria ou não mais uma parada? Pergunta que foi respondida sem muito mais voltas. Antes disso, Hamilton humilhou os tempos de Vettel, que andava na segunda posição. Era muita diferença, entre 1,5 e 2,0 segundos por volta. Rosberg também voava. Claro que, após a execução da terceira parada, Hamilton voltou em segundo. Em suma, uma parada a menos que Vettel e Hamilton estava a frente do alemão. O engraçado é que esta seria a estratégia que poderia colocar Vettel e Raikkonen na briga pela vitória.

Bottas ainda teve um pouco de trabalho para segurar o conterrâneo Raikkonen nas últimas dez voltas. Raikkonen era mais rápido no miolo do circuito, mas nas retas, as inovações aerodinâmicas que a Williams trouxe foram aprovadas. O motor Mercedes, também contou a favor.

Mas tinha mais uma disputa que valia o nono e décimo lugares entre Kvyat, Sainz Jr e Verstappen. Sainz Jr, piloto da casa, não queria sair da Espanha sem um ponto. Tratou de ultrapassar o companheiro de equipe, Verstappen, e ainda com um último gás, foi para cima de Kvyat, dividir a freada do final da reta, sair da pista mas voltar a frente para garantir não apenas um, mas dois pontos, salvando a honra dos espanhóis presentes ao autódromo.

Rosberg venceu de ponta a ponta e pode, enfim, sorrir de maneira tranquila. A presença da esposa pela primeira vez presente em uma corrida este ano e com a gravidez delicada, parece que trouxe ânimo extra para o alemão. Sem erros, sem retoques, Rosberg fez jus a vitória na Espanha. Hamilton mostrou força, mas hoje reconheceu que fez o melhor possível e garantiu a dobradinha da Mercedes. Vettel foi ao pódio de novo, está fazendo seu melhor, e na guerra entre os finlandeses, hoje deu Bottas sobre Raikkonen. Massa, discreto mas redimido da má classificação, se contentou com o sexto lugar. Ricciardo e Grosjean conseguiram a constância que já era esperada para eles, sétima e oitava posições respectivamente. Eles, junto com Sainz Jr, derrotaram seus companheiros de equipe na briga pelas quatro últimas posições que marcam pontos em um GP. Kvyat ficou com o ponto de honra, Verstappen ficou de fora da festa e Maldonado acabou abandonando.

Convenceu, mas ainda precisa remar muito. E Rosberg parece disposto.

Convenceu, mas ainda precisa remar muito. E Rosberg parece disposto.

Então quer dizer que Rosberg agora vai incomodar daqui para frente? Sinceramente, acho que não. Não é tarde, não é impossível, mas o momento ainda é de Hamilton, que segue firme vinte pontos a frente do companheiro na disputa pelo Mundial deste ano. A próxima corrida é em Mônaco, e Rosberg tem que começar pela mesma estratégia, ou seja, garantir a pole no principado. Hamilton, em dia ruim, chega em segundo, ai ficaria difícil para qualquer um que venha a competir com ele este ano.

Ao desligar dos motores…

– Começam os rumores de que Bottas vai para a Ferrari ano que vem. Não acredito. Ao menos para 2016. Já para 2017 é possível que haja troca entre os finlandeses em Maranello, mas eu apostaria em Bottas na Mercedes;

– A Sauber e a Force India começam a demonstrar claramente a fraqueza que as exclui dos pontos. Falta dinheiro, ou seja, falta tudo;

– Button jogou a toalha. Disse que se for assim nas próximas etapas, a McLaren sequer fará pontos este ano. É triste ver uma equipe grande com tanto problema, mas a equipe vai voltar a ser competitiva um dia. Já Button, e até mesmo Alonso, podem estar se despedindo da categoria de maneira melancólica. Eles dificilmente terão tempo de dar a volta por cima;

– A Fórmula 1 está lenta. Os tempos da GP2 mostram que a diferença entre ao tempos das duas categorias não é mais algo que intimide e nem mesmo surpreenda os pretendentes a categoria máxima do automobilismo. Falta liberdade aos engenheiros e simplificação dos motores para privilegiar a potência.

Lauro Vizentim

Lauro Vizentim é Engenheiro Mecânico, trabalha há mais de duas décadas na indústria de automóveis. Gosta de criação, design e de... carros. Quando estes três gostos se juntam em uma corrida, tudo se completa. Acompanha a Fórmula 1 desde criança e colabora com o No Trânsito desde 2009.

7 Responses

  1. Fábio Abade says:

    “…é meu Pastor, e asa lhe faltará…” Ri muito aqui !! kkKKkk

    Mesmo durante o dia, a F1 está dando um sono danado… sem o ronco característico, sem as brigas mano-a-mano, e o Galvão Bueno que não para de falar…

    …acho que além do Alonso e do Button, quem irá abandonar a categoria, serei eu !!

    Que saudade dos motores V12, das ultrapassagens na mão (sem asas móveis e ERS) e das equipes com budget liberado…

    A F1 está morrendo… 🙁

    Se com asa aberta e ERS os carros estão na mesma velocidade da GP2, imagine sem esses aparatos…

    • Fabio, eu não posso discordar de você. Falta a identidade, a força, até o perigo. Me lembro que sempre tinha um ou outro que se espatifava no muro, e isso não acontece mais. Longe de mim querer ver alguém machucado, mas isso também era motivo para audiência. o Piquet já falou isso também.
      Mas, sabe de uma coisa, eu acho que isso vai mudar. E não pode demorar.
      Eu já vi ameaça de greve de pilotos, já passamos pelo fim da era turbo e pelo recomeço da mesma, pelos pneus ranhurados, pela perda de Senna, pela hegemonia de Schumacher, as ordens das equipes e outros momentos que fizeram muitos deixarem a categoria de lado. A maioria ficou, e vai continuar assistindo as mudanças. Vai voltar a ter motivos para torcer, vai achar outros motivos para criticar, mas vai seguir junto com a Fórmula 1.
      Desanima as vezes? Sim. Mas é na crise que surgem as grandes criações. Espero que assim seja, e rápido como a categoria tem que ser.
      Abraço!

  2. Glauco de F.Pereira says:

    Confere que o “Didi” das latinhas tá pensando em levantar o acampamento? E que o espólio da RBR pode parar nas mãos da Audi?

    Trocar o WEC, onde nada de braçadas com Toyota e Porsche, por esta F1 que está mais para Formula Jetsons, com “unidades de potência”, nova corruptela para motores, não me parece um atitude de alemães, que sempre pensam um pouco a frente dos que os demais quando se trata de disputa automobilística…

    E a Mercedes que não me deixa sem razão no que acima falei!

    Ou a F1 volta para um V8 simples, sem muitos apêndices eletrônicos, ou esta disputa do mais econômico/potente (formula SAE, cadê você ?????) não terá um futuro de grande sucesso!

    A Fórmula E, acredito que em muito pouco tempo, já estará nos calcanhares de Sir Bernie. inclusive na disputa por lugares para corridas que até muito tempo eram bem lucrativas.

    A época que a F1 era um laboratório acabou. O que tem se mostrado é que precisa urgentemente encontrar o caminho que a levou aonde estava há pouco tempo, ou seja, no olimpo onde todos os pilotos e marcas queriam chegar.

    WEC e Formula E mostram sim que existe vida fora da F1. Nelson Piquet Jr, Lucas de Grassi, Bruno Senna e outros mais parecem que perceberam isso.

    • Eu gostaria de ver a Audi na F1. Isto talvez mexesse com as outras montadoras, mas não podemos esquecer que Honda e Toyota, mais recentemente, além da BMW, não corresponderam as expectativas. A Honda então, agora volta como fornecedora de motores da maneira mais desastrosa possível.
      E vamos viver um paradoxo em breve, eu acho. A Fórmula E, limpa, com prestígio e patrocinadores fortes de um lado, e a Fórmula 1, com seus motores barulhentos e mais potentes (o que creio que voltará), tentando recuperar o prestígio.
      Vai ser interessante.
      Um abraço.

  3. lsussumu says:

    Realmente a F1 perdeu a graça com a chegada do V6 Turbo. Quando falaram na volta do V6 turbo imaginei que o ronco seria igual a Mp4/4, ai na 1 prova do ano com o motor novo vc nao escuta nada a não ser o galvão narrando. A F1 tem que recuperar a gloria que teve, sem limitar orçamentos e V12. HAHAHHAHAHAHA Alonso, Button, Abade abandonando a F1, é muito triste você ver pilotos no nível deles desanimados com a categoria. Vou voltar a assistir Corrida maulca, é bem mais emocionante e não tem o galvão narrando.

Leave a Reply to Lauro Vizentim Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *