Vettel distribui seus santinhos


Com o abandono de Hamilton, Vettel vence em Cingapura e se credencia ao tricampeonato, mas é Alonso quem está cada vez mais perto da terceira conquista com mais um pódium.

Grafiteiros

Se são os grafiteiros que deixam suas marcas pelos muros da cidade, os pilotos da Fórmula 1 também andaram fazendo arte em Cingapura.

Sob um calor muito forte, que desgastava prematuramente os pneus macios e super-macios escolhidos para esta etapa do mundial, o que se viu foi um esforço imenso dos pilotos em encontrar “atalhos” pela pista, nem que isso significasse uma raspadinha aqui ou ali pelo iluminado circuito de Cingapura.

A supremacia da McLaren nas últimas etapas foi colocada em xeque nos treinos livres pela Red Bull de Sebastian Vettel e seu capacete luminoso. Fernando Alonso, por ser quem é, também não poderia ser descartado da briga, e como acontece em toda pista de rua, alguém poderia se intrometer entre os chamados grandes na formação do grid.

Quem não apresentou bom rendimento como nas últimas provas foi a Sauber, o que acabou deixando Kobayashi como responsável por cuidar das seis tartarugas do fundo do grid. Pérez também não conseguiu nada além de um décimo quarto lugar apenas, muito pouco para uma equipe que estava se acostumando com as primeiras filas e, pior que isso, viu a constância da rival Force India se manter em ascensão. A equipe abençoada por Ganeshi quase colocou seus dois carros de novo no Q3, isso porque Nico Hulkenberg acabou em décimo primeiro, superado por Schumacher com o cronometro já zerado no Q2.

Médico chefe da F1 por mais de 20 anos, Sid Watkins faleceu recentemente. Antes da largada, 1 minuto de silêncio.

A McLaren, a Red Bull e a Mercedes foram com suas duplas para o Q3. Dos quatro restantes, algumas considerações que acho que devo fazer. No caso de Di Resta, acabou ficando com um excelente sexto tempo e pode contar, assim como seu companheiro Hülkenberg, com lugar garantido na equipe para 2013, anunciado (mas não assinado) pelo chefe Vijay Mallya. No caso de Grosjean, que voltou depois de cumprir suspensão no GP italiano, a confirmação de que o menino é rápido mesmo e merece ainda uma chance em continuar na Lotus para o ano que vem. Superou com folgas o companheiro Raikkonen (12º) e, se a pena que lhe foi imposta serviu para amadurecê-lo mais rapidamente, Grosjean ainda pode dar alegrias ao time preto e dourado. Ficou em oitavo, ajudado, é verdade, pelos dois carros da Mercedes que optaram por não abrirem volta no Q3 para poderem mudar a estratégia de pneus para a corrida, como já fizeram antes.

Agora sobre Alonso. Quinto apenas na classificação final, dentro do possível para a Ferrari na quente Cingapura, viu seu companheiro Massa, elogiado por ele próprio durante toda a semana, não conseguir nada além de um décimo terceiro lugar no grid. Ou seja, voltaram as críticas ao piloto do carro número 6.

E deixei por último o caso de Maldonado. O aluno mais indisciplinado da classe tem seus dias de gênio e foi lá colocar a Williams na primeira fila, na segunda posição. Um feito enorme, principalmente se levarmos em consideração que Bruno Senna ficou com uma mirrada décima sétima posição porque “imprimiu” o pneu traseiro no muro e avariou a suspensão no começo do Q2. Maldonado, para mim, segue no time de Grove definitivamente depois dessa.

Hamilton na pole, com sobras, tratou de amansar a equipe do Touro Vermelho, que só conseguiu o terceiro lugar com Vettel e um sétimo com Webber. Button ficou em quarto. E com esse grid, olhem só a curiosidade antes do apagar das luzes vermelhas: Webber tentaria passar e segurar Alonso, e com isso ajudar Vettel lá na frente? Button tentaria deixar Vettel para trás e liberar Hamilton para uma vitória de ponta a ponta? Cada um cuidaria de si? Alonso seria conservador ou tentaria dividir a primeira curva para pular mais à frente?

Muita confabulação sobre o grid e sobre o que poderia acontecer no campeonato. E olha só no que deu…

Hamilton vai embora, e vai embora

Antes da largada, uma justa homenagem. A Fórmula 1 ficou em silêncio por Sid Watkins, médico chefe da categoria por mais de vinte anos. O neurocirurgião inglês foi responsável por evitar várias mortes de pilotos através da melhoria no atendimento e nos recursos ativos e passivos implementados ao longo dos anos, em especial depois daquele primeiro final de semana de maio de 1994, de onde desde então nenhum piloto da Fórmula 1 morreu. Faleceu aos 84 anos, em casa, mas deixou um legado da mais alta importância para a segurança das corridas.

No grid, Bruno Senna não tinha nenhuma razão para se alegrar. A Williams trocou o câmbio do carro do brasileiro e a décima sétima posição virou vigésima segunda. Os dez primeiros, inclusive os dois carros da Mercedes, com os pneus supermacios, enquanto Hülkenberg e os dois carros da Sauber arriscariam os pneus macios para o primeiro trecho da prova.

Na largada, o rastro de Petrov ao fundo antes de acertar Massa.

A primeira chicane depois da largada é tradicionalmente “espalhafatosa” e não foi diferente este ano, mas não gerou punição para ninguém, nem mesmo para Maldonado (maldade), que foi cauteloso ao extremo e até “deixou” Vettel e Button pularem a sua frente, caindo para a quarta posição. Mais atrás, Petrov era o próprio míssil soviético e veio atropelando todo mundo por dentro, mas como míssil não tem freio, Petrov perdeu o bico ao acertar e furar o pneu traseiro de Massa. O brasileiro então foi obrigado a uma parada prematura e caiu para a última posição.

Hamilton escapava, Vettel tentava alcançar o inglês, Button ficava mais atrás e o comportado Maldonado segurava Alonso, Di Resta, Webber, Grosjean, Rosberg, Schumacher, Raikkonen e Hülkenberg. Felipe Massa, lá atrás, fazia as melhores voltas.

Somente nove giros e os pit-stops programados começam com Webber. Vettel veio logo em seguida, já que começava a escapar na pista e via a distância para Button diminuir. Vários pilotos fizeram suas paradas nas voltas seguintes e, quando retornam para a pista, Hamilton ainda se mantinha a frente de Vettel, mas Raikkonen estava entre eles, sem ter parado ainda. Outra briga que apareceu devido ao entra-não-entra nos boxes foi a de Maldonado contra Di Resta. O venezuelano não queria perder tempo e fez uma ultrapassagem na raça e com direito a carro saindo de lado. Pouco mais atrás, na mesma condição, Pérez segurava Alonso, mas o espanhol também não perdeu muito tempo e passou o mexicano para, logo na seqüência, superar também Hülkenberg. Mas o calor e a pista acabavam com os pneus mais prematuramente do que se havia previsto, e tanto Pérez quanto Hulkenberg se viram forçados a parar nos boxes sem terem conseguido o benefício de largarem com pneus pouco mais duros. Quem fazia boa corrida era Bruno Senna, que com uma pilotagem agressiva, já aparecia na décima segunda posição.

Inconsolável, Hamilton sabia que poderia vencer com tranquilidade, mas o carro não fez a parte dele.

A corrida mal tinha passado do seu primeiro terço quando Hamilton se viu obrigado a abandonar com problemas mecânicos no conjunto motor e câmbio do McLaren. A pole, a largada limpa, Alonso fora do pódium, sua terceira vitória nas últimas quatro corridas (a outra foi de Button, na Bélgica), enfim, tudo virou fumaça muito prematuramente. Sorte de quem? De Alonso, claro, que tratou de acelerar e botar pressão sobre Maldonado, pois sentia que era possível um resultado ainda melhor.

Na briga com o venezuelano, quase que ambos se tocaram, mas Maldonado estava tentando de todos os jeitos não tomar uma nova punição e voltar a marcar pontos desde a sua vitória, na Espanha, lá no começo da temporada. Até ir para a parada de pneus ao mesmo tempo não resultou em nenhum problema entre ambos. E aí aconteceu o que já era esperado para a corrida de Cingapura, ou seja, a entrada do safety-car, com o patrocínio exclusivo de Narain Karthikeyan e sua bela bicada na entrada da curva sob a arquibancada.

Com a entrada do safety-car, o pessoal dos boxes teve que largar o sorvete às pressas porque o movimento no pit-lane aumentou demais. Maldonado, que não tinha mais o mesmo rendimento de antes da primeira parada, até arriscou mais uma parada para voltar com os pneus supermacios, só que o problema era outro. Ainda durante o safety-car, o piloto da Williams abandonou a prova com problema hidráulico, e viu o pódium ficar definitivamente longe na noite cingapuriana. Sorte de quem? De Alonso, de novo, que ficava com o terceiro degrau praticamente garantido.

E por muito pouco, Alonso não teve até mesmo a vitória caindo no colo quando Vettel diminuiu muito o ritmo antes da relargada e Button, por um triz, não acertou a traseira da Red Bull. Seria muita sorte em um dia (ou uma noite) só.

Vettel brilha e Alonso festeja

Embolar todo mundo em circuito de rua é quase que pedir para o safety-car aparecer o tempo todo, e ele realmente teve que voltar. Enquanto Grosjean era atacado pela Toro Rosso de Vérgne, Schumacher e Raikkonen vinham logo atrás, muito próximos. Assim como aconteceu no ano passado, o heptacampeão deve ter dado aquela “pescada” que os mais velhos costumam fazer no sofá enquanto passa o jornal noturno, e acertou em cheio o carro de Vérgne, que vinha fazendo boa corrida assim como seu companheiro Ricciardo. Schumacher se desculpou com o francês, com o time, com o mundo, mas mesmo assim foi punido com a perda de dez posições para o grid do Japão. Falando sério, a causa mais provável deve ter sido o resfriamento de freios e pneus do Mercedes atrás do safety-car na primeira intervenção.

Hei, Schumacher, acorda rapaz!

Mais uma vez, movimentação nos boxes e nova relargada com Vettel, Button, Alonso, Di Resta, Grosjean, Raikkonen, Ricciardo, Senna e Massa.

Os brasileiros vinham fazendo boas provas de recuperação, mas quando se encontraram pela pista, quase que saem da mesma, juntos. Massa já vinha tentando a ultrapassagem e Senna se defendia como podia, até que o piloto da Ferrari colocou lado a lado, levou um chega pra lá, quase perdeu o controle do carro, mas conseguiu segurar e fazer a curva seguinte à frente de Senna. Massa ainda conseguiria ultrapassar Ricciardo e terminar em um bom oitavo lugar. Na última briga da prova, Kobayashi, Webber, Hülkenberg e Pérez queriam ao menos chegar aos pontos e estavam colados, até que Kobayashi dá uma pequena errada, deixa Webber passar e, na continuidade, fecha a porta sobre Hülkenberg. O alemão acabou com um pneu furado, sendo obrigado a mais uma troca de pneus que acabaria por lhe render a volta mais rápida da prova.

Button foi segundo, mas vai ficando fora da briga pelo título.

Webber também alcançou e passou Senna, e ficou em décimo. A Williams acabou não só ficando fora dos pontos como também não viu nenhum de seus carros completarem a prova, já que Senna abandonou antes do final.

Vettel venceu de novo em Cingapura e agora é o vice-líder do mundial, 29 pontos atrás de Alonso. Button, com o segundo lugar, diminuiu sua a diferença para Alonso, mas foram só três pontos, e agora faltam apenas seis etapas para o final da temporada. A terceira posição de Alonso, em uma corrida em que ele próprio declarou que o pódium seria o máximo que a Ferrari poderia pretender, demonstra que o espanhol está mais favorito ao título a cada prova que passa. Outro fator importante é que a McLaren, o carro mais forte neste momento, tem falhado em momentos decisivos. A vitória de hoje era de Hamilton, talvez até uma dobradinha com Button, mas o santo do espanhol é forte.

Paul di Resta quase chega ao pódium, mas saiu satisfeito com o quarto lugar.

Destaque para a corrida da Force India que, assim como aconteceu com Hülkenberg na Bélgica, bateu na trave do pódium com o quarto lugar de Di Resta. Rosberg, Raikkonen e o recuperado Grosjean completaram os que marcaram pontos na etapa noturna do calendário.

A próxima etapa, o GP do Japão, favorece os carros da McLaren, o que significa que na terra do sushi, podemos ter até uma dobradinha, mas no cardápio da Fórmula 1 deste ano tem sempre um espaço para uma paella.

Preparem o café.

Até lá.

Lauro Vizentim

Lauro Vizentim é Engenheiro Mecânico, trabalha há mais de duas décadas na indústria de automóveis. Gosta de criação, design e de... carros. Quando estes três gostos se juntam em uma corrida, tudo se completa. Acompanha a Fórmula 1 desde criança e colabora com o No Trânsito desde 2009.

14 Responses

  1. Excelente texto Lauro, eu consegui assistir o treino classificatório, mas perdi a corrida. Pelo visto perdi boas cenas!!

    No vídeo abaixo vocês podem ver mais detalhes sobre o acidente do Schumacher:

    http://youtu.be/7ppeFZfkMyM

    Abraços!

  2. Fábio Abade says:

    Excelente texto Laurão!!

    Vi na site oficial da F1 e; o Webber tomou punição de um drive through e caiu para a 11º posição.

    E o Schumy vai ser punido com 10 posições na largada do Japão.

    No mais, essa corrida de Singapura, pra mim, é chata demais!! hehehehe

    Vamo que vamo para o Japão!!

    Abracos!!

  3. Verdade Fabio,

    Webber acabou ficando com a 11a. posição e quem marcou o ponto de honra foi Sergio Pérez.
    Schumacher punido injustamente na minha opinião, foi coisa de corrida. Errar faz parte.
    Obrigado pelas observações e elogios. Um abraço!

  4. Rene Arnoux says:

    Grana é Grana…..mas circuito de rua para F1 não é legal…Pô se os caras de Cingapura são o futuro e estão crescendo é melhor construir uma verdadeira pista de corrida. Mônaco é outra que não dá mais…tá na hora de construir uma pista……Bem, essa corrida de Cingapura só não é tão monótona qto Mônaco pq ainda tem cara que bate o carro senão ia ser um saco….! Espero que no Japão a Africa mande suas ZEBRAS para tumultuar a corrida…..!

    • Fábio Abade says:

      Rene Arnoux,

      eu gostaria muito de PILOTAR num circuito de rua… mas assistir é chato mesmo!!

      Japão + África ?? What the hell ?? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

      Abç!!

  5. Não há como a Fórmula 1 ficar sem circuitos de rua. As corridas nasceram nas ruas e estradas, depois foram para autódromos. A Fórmula 1 não pode ficar sem Mônaco, assim como não pode ficar sem Monza, sem Silverstone.
    A explicação para as corridas mais chatas é simples: os carros evoluíram muito para as pistas. Todas elas.
    As ultrapassagens eram feitas normalmente nas curvas, depois de retas relativamente longas. Hoje, com a capacidade de frenagem absurda de um Fórmula 1 (exceto a Mercedes do Schumacher), é muito mais difícil a ultrapassagem.
    Me lembro de Phoenix, Estados Unidos, Jean Alesi x Ayrton Senna.
    Pista estreita, os caras freando depois do “já deu”, carros lado a lado. Poderia citar várias outras, mas é certo que a Fórmula 1 precisa de circuitos de rua. Se fosse em São Paulo, como acontece com a Indy, eu arrumava um bico nem que fosse de tampa de bueiro.

  6. Fábio Abade says:

    Bem colocado Laurão…

    Rí pra karamba no “Exceto a Mercedes do Schumacher” kkkk

    Concordo com você e lhe pergunto:

    Laurão, então estamos tendo menos pilotos HOMENS hoje em dia ?? Pois até o Schumy qdo andou no bólido pilotado pelo Fabuloso Fangio disse que aquilo lá era só para quem era corajoso MESMO !!

    Tá faltando uma pitada de “corrida maluca” na F1 então??

    O último dessa corrida maluca foi o Montoya ?? (Que arregaçava a traseira do Schumacher toda vez que passava pelo túnel de Monaco)

  7. Fabio, eu acho que é preciso analisar as corridas de hoje de maneira totalmente diferente do passado. Há 40, 50 anos atrás, haviam muitas mortes. Há 30 anos atrás haviam muitas quebras. Há 20 anos atrás havia ainda pista insegura. Há 10 anos existe quase que um novo comportamento ético (depois de Schumacher).
    Pra se ter uma idéia, as corridas de carro eram quase que um “bateu-morreu” quando começaram. Hoje não.
    Os carros indomáveis são mais dóceis, e poderiam ser ainda mais se a suspensão ativa fosse liberada. A engenharia trabalha de maneira incansável em busca de compensar o que o regulamento proíbe, e aí surgem os gênios projetistas e suas equipes de estudo.
    Não acho que falte Homens, bo sentido mais corajoso da palavra. No final o que conta mesmo é a coragem. O Montoya era um deles. O Kobayashi é outro, o Maldonado. O Hamilton já foi mais arrojado, agora está mais comedido. O Pérez ainda é assim (olha quem o Peter Sauber tem nas mãos, Koba e Pérez). O Kubica… Eu gostava do Mansell, apesar de ele ter sido rival de Piquet e Senna. Mas a Fórmula 1 é resultado, retorno de patrocínio, gastos astronômicos e economia no que for possível. Ninguém quer pilotos que só tragam pedaços do carro para os boxes. E agora também tem um monte de comissário pra ver se a manobra foi legal ou não. Aí o pessoal fica mais calmo. Mas ainda assim, ganha o talento e quem tem mais coragem, e isso todos tem.

    • Fábio Abade says:

      Olhando por esse ângulo Laurão, vc está certíssimo!!

      Eu tbem gostava do Mansell e o Kubica faz muita falta !!

      Ele estaria brigando com o Alonso esse ano com o carro que a Lotus tem. Se até o Raikkonen está conseguindo algo… hehehe

      O pior não são os comissários dos GPs… é o comissário Galvão Bueno… esse sim chuta bem nos bagos… rsrsrs

      Vamo que vamo!!

      Abração!!

  8. lsussumu says:

    Verdade, hoje em dia os carros evoluiram muito, e freiam muito em cima da curva, os poucos pilotos arrojados que tem proporcionam alguma emoção, de resto são ultrapassagens normais, vem na reta, abre a asa e tchau…
    Concordo com vc Lauro, esse monte de comissário julgando as manobras deixam os pilotos menos arrojados, pois dependendo do que eles fizerem podem ser penalizados.
    Se tivesse uma F1 no circuito do Anhembi iria ser animal!!!!! Eu lembro que no 1 ano todo mundo reclamou falando que a pista era ondulada e botando defeito, ai vem o projetista e fala “É circuito de rua, e não autódromo” hahahaha, iria ser legal ver os pilotos de F1 lá, vindo na reta do anhembi lado a lado, e logo em seguida vem as curvas, que são mto tensas… e eu iria poder assistir da janela de casa a corrida hahaahahahaa

  9. lsussumu says:

    Acabei de ler no Motorpasion BR
    Hamilton na Mercedes
    Perez na Mclares
    Schumi se aposenta…será?

  10. É isso aí Sussumo, sempre o pole nas apostas e agora nas notícias.
    Hamilton na Mercedes e Pérez na McLaren. Ótimo para os dois e acho que para a Fórmula 1 também, porque quem liberou um cockpit competitivo foi Schumacher, que não está tão competitivo assim.
    Por falar nisso, pode ser utopia, mas alguns cravam que ele vai fazer sua despedida na Ferrari ano que vem. Detalhe: a vaga da Sauber, que eu disse que poderia ser de Massa em uma troca simples com Pérez, por exemplo, já está aberta. Bernie gerencia certo por pistas tortas. Vamos ver…

  11. lsussumu says:

    Nossa eu quero só ver o que o Pérez vai fazer com uma McLaren na mão. Verdade o Schumi não ta fazendo nada com a mercedes, vai ser bom o hamilton ir pra lá.
    Nossa despedida dele na ferrari, essa eu não sabia, verdade, e a ferrari está naquele impasse com o Massa, apesar dele ter mostrado resultado nas ultimas corridas, após aquele acidente ele não ta sendo mais o mesmo, e até seria bom viu Lauro ele ir para Sauber, uma equipe que não tem tanto peso se comparado a ferrari, com isso ele pilotaria sem tanta pressão. Imagina a dupla Alonso e Schumi hahahhahaah iria ser muito legal ver esse pega entre eles.

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *