O massacre da dupla energética


Um Vettel avassalador a bordo de um carro muito acima da concorrência deixou a noite de domingo em Cingapura tranquila até demais. Que o último a chegar apague a luz.

Fim do treino pela TV

Estas duas semanas de intervalo entre o GP da Itália e a etapa de Cingapura confirmaram a saída de Felipe Massa da Ferrari e a ida de Kimi Raikkonen para o seu lugar em 2014. O fim de uma era para Massa, que foi o segundo piloto que mais GPs disputou pela escuderia italiana em toda a história da equipe, e a reaproximação improvável de Raikkonen, campeão de 2007 e dispensado um ano depois pela própria Ferrari, para abrir uma vaga no time para ninguém menos que Fernando Alonso. O mundo dá voltas…

Sobre a nova formação das equipes, surge agora uma vaga relativamente cobiçada na Renault. Digo relativamente porque a equipe não tem a estabilidade financeira que um time de ponta precisa. Raikkonen disse que o principal motivo de sua saída foi dinheiro, então, deve haver algo maior por trás do time de Enstone e deve ser um buraco sem grana. Dizem até que o time está a venda. E neste cenário, Massa é um dos candidatos a vaga de Raikkonen. Hülkenberg também tem seu nome fortemente relacionado ao time negro e dourado, o que abriria uma vaga na Sauber teoricamente. Massa na McLaren e na Force India também é ventilado nos bastidores.

Entrevistado pela TV aberta, Massa disse que vai tentar ao máximo uma vitória nas últimas corridas, que não vai ajudar Alonso e que está motivado. Bom, em Cingapura, o brasileiro foi mais uma vez mais rápido que seu companheiro de equipe, assim como aconteceu em Monza. Vamos conferir o que aconteceu.

Chilton, Bianchi, Garde e Pic, do final para o meio do grid e nesta ordem, tiveram na quente Cingapura a companhia de Paul di Resta e de Pastor Maldonado na degola do Q1. Van der Garde chegou a se esfregar no muro e ver sair faísca da Caterham, mas quem passou sufoco mesmo foi Massa, que estava quase ficando pelo caminho na primeira parte dos treino livre, mas acabou conseguindo passar no último instante para a sequência do treino. O destaque neste momento era seu “adversário” na vaga para a Lotus, Hülkenberg, que fez seu tempo com pneus macios e foi para a ponta da tabela. A Mercedes ameaçava um pouco, mas era clara a supremacia da Red Bull.

Cingapura, o circuito preferido das mariposas

Cingapura, o circuito preferido das mariposas

No Q2, porém, Hülkenberg não conseguiu repetir o desempenho de minutos atrás e acabou ficando apenas com a décima primeira posição. Surpresa foi o mal desempenho de Kimi Raikkonen, que se queixava de dores nas costas, e acabou ficando com uma péssima décima terceira posição, atrás da Toro Rosso de Jean-Eric Vérgne e a frente de Sérgio Perez, que viu o bom e velho Button colocar o outro McLaren no Q3, de novo. Sutil ficou em décimo quinto com seu Force India número 15 e Bottas, o outro finlandês do grid, deixaram o treino antes da superpole.

Para a fase final, Vettel, Webber, Hamilton e Rosberg foram para a pista logo de cara, com o alemão sobrando como sempre. Com uma volta arrasadora, Vettel voltou para os boxes e ficou observando a concorrência. Perguntado pela equipe se poderia melhorar ainda mais, o atual tricampeão disse que poderia ser um ou dois décimos mais rápido ainda, mas optaram por assistir ao final do treino pelos monitores. Gutiérrez era outro que ficou nos boxes, satisfeito com o décimo lugar, mas aí era por falta de equipamento mesmo.

Rosberg ainda chegou perto, mas não foi suficiente para tirar mais uma pole de Vettel. Grosjean foi a surpresa e conseguiu colocar a Lotus na terceira posição, a frente de Webber e de Hamilton. Massa ficou com o sexto tempo, uma posição a frente de Alonso como dissemos no começo. Button e Ricciardo, na melhor de suas performances, oitavo e nono tempos respectivamente. E todo mundo foi dormir com a certeza de que Vettel iria vencer fácil.

Só eu vi Vettel no retrovisor

Nico Rosberg saiu de Cingapura com um grande feito; foi o único que viu Vettel no retrovisor, ainda que por alguns instantes. Com uma largada quase perfeita, mesmo que do lado mais sujo, Rosberg forçou na primeira chicane logo após o apagar das luzes vermelhas e fez a primeira perna na frente de Vettel, mas uma pequena escorregada proporcionou a Vettel o “X” na briga com o compatriota, devolvendo o piloto da Red Bull para a ponta. E que largada foi aquela de Fernando Alonso?! Da sétima para a terceira colocação, agressivo, deixando Massa, Webber, Hamilton e Grosjean praticamente em uma só manobra. Olé!

Rosberg mais rápido que Vettel, mas só nos primeiros cem metros.

Rosberg mais rápido que Vettel, mas só nos primeiros cem metros.

Bastaram três voltas para que Vettel conseguisse uma distância segura de mais de cinco segundos para Rosberg. A distância chegou a sete segundos na décima volta. Fora isso, apenas um “infiltrado” Raikkonen conseguia superar seu adversário direto, Button, na briga pela décima primeira posição. Eu me referi a Raikkonen como infiltrado porque ele tomou uma infiltração nas costas para amenizar as fortes dores de que reclamava.

E foi o finlandês do carro sete o primeiro a parar nos boxes, não para tomar a segunda dose do analgésico, mas sim para abrir o festival de paradas para troca de pneus. Era a volta número onze apenas. Nos giros seguintes, praticamente todos fizeram suas paradas, menos Di Resta, que aparecia em sétimo, dez posições a frente de onde largou. Na estratégia, apenas a Lotus optou por colocar os mesmos pneus supermacios em seus dois carros, guardando os mais duros para o trecho final, o oposto dos outros times.

Um dos raros momentos de emoção do começo da prova foi o momento em que se encontraram na pista Maldonado, Hülkenberg, Pérez e Gutiérrez, brigando por posições intermediárias é verdade, mas com um apetite noturno digno de quem assalta a geladeira. Teve até toque entre Hülk e Maldonado, mas todos seguiram na prova. Outra coisa que a parada de box proporcionou foi a diminuição da distância entre Alonso e Webber, uma vez que o espanhol estava preso atrás de Di Resta, que insistia em continuar na pista sem fazer o pit. Vida dura para Felipe Massa, que perdeu a posição para Hamilton durante a troca de pneus e viu o inglês se distanciar e tentar uma aproximação em Webber. Vettel? Parou e voltou na frente, tranquilo.

Quase na metade da prova, Ricciardo acabou errando e batendo em um ponto que forçou a entrada do safety-car. O australiano admitiu após sair ileso do carro que estava forçando o ritmo e que errou mesmo, sem problemas mecânicos que pudessem ter contribuído para este desfecho de seu final de semana. Talvez um reagrupamento pudesse trazer alguma emoção para uma corrida que seguia muito monótona.

Como acontece normalmente com a entrada do safety-car, muita gente foi acabar com o sossego dos mecânicos e optou por mais uma parada já antes da metade da prova. Vettel, Rosberg, Webber e Hamilton não pararam neste momento. Alonso e Grosjean vinham logo atrás, e Di Resta e Massa, sétimo e oitavo colocados naquele momento, optaram pelos pneus supermacios mais uma vez. A relargada tinha tudo para ser emocionante, com Rosberg forçando para cima de Vettel, e… Que nada. Vettel simplesmente sumiu de novo na relargada e ainda teve permissão do box, via rádio, para pisar fundo. Com esta liberdade, foram mais sete segundos em apenas três voltas, deprimente para qualquer adversário que quisesse esboçar uma reação.

Ricciardo, não é por aí garoto!

Ricciardo, não é por aí garoto!

Grosjean até vinha fazendo uma boa corrida mas entrou nos boxes com problemas maiores que simplesmente os pneus gastos. Chegou a voltar para a pista só que acabou por abandonar em seguida.

Pega eu

Webber fez a segunda parada, junto com a Force India de Sutil. Imediatamente, a Mercedes chamou Rosberg para os boxes para evitar que o alemão perdesse a posição para o piloto da Red Bull. Mesmo com obediência, a equipe da estrela de três pontas não foi tão bem na troca e devolveu Rosberg atrás de Webber, dando pinta de que uma dobradinha da rival austríaca aconteceria quando os demais pilotos tivessem que fazer mais uma parada, casos de Alonso, Raikkonen e Button, por exemplo.

Hamilton, Di Resta e Massa também realizaram mais uma parada, sendo a segunda para os dois primeiros e a terceira para o brasileiro. Quando foi a segunda vez de Vettel, a distância de mais de trinta segundos para Alonso permitiria até uma ducha rápida que ainda assim o número um voltaria na frente. Se desenhava um final de prova bem interessante, com gente de pneus novos e gente de pneus bem desgastados virando de em média dois segundos mais lentos.

Relargada com Vettel escapando de novo. Foi muito fácil.

Relargada com Vettel escapando de novo. Foi muito fácil.

Os primeiros a demonstraram isso foram Webber, Rosberg e Hamilton, que chegaram forte em Gutiérrez, que se segurava como podia em sétima, até o momento em que não pode mais. Apesar de não ter segurado tanto, Gutiérrez ajudava Alonso neste momento, que se segurava na segunda posição e temia por um ataque de Webber no final.

Button e Raikkonen apareciam em terceiro e quarto lugares respectivamente, brigando para ver quem teria mais sede para tomar o champanhe no final. Mais atrás, Webber vinha engolindo o asfalto até chegar na outra Sauber, a de Hülkenberg, e trazendo com ele Rosberg e Hamilton. Voltando para a briga mais a frente, que ultrapassagem foi aquela de Raikkonen sobre Button?! O finlandês, sedento, colocou a Lotus lado a lado com Button por algumas curvas e conseguiu a ultrapassagem por fora, na raça e na técnica, deixando um fio de cabelo entre ele e Button na esquerda e entre ele e o muro na direita. A champanhe parecia mais garantida.

No momento em que Rosberg já superava Hülkenberg, depois de Webber tê-lo feito, Di Resta achou o muro e ficou parado por algum tempo, dando pinta de que teríamos mais um safety-car. No entanto, por ter parado fora do traçado, a direção de prova decidiu por continuar com bandeira amarela localizada apenas. Sabia decisão. Faltavam apenas seis voltas para o final e a rotação estava a mil entre os primeiros colocados.

Webber alcançou e passou Button, deixando o inglês em briga direta, de novo, com seu companheiro Pérez, que segurava os dois carros da Mercedes e Felipe Massa, que se aproximava rápido. Então Rosberg passou por Pérez, depois por Button, e o mesmo aconteceu com Hamilton e Massa. Neste momento, Webber já sofria muito com problema de câmbio que o impediu de se aproximar de Raikkonen e Alonso e garantir a dobradinha que estava se configurando no meio da corrida. A dupla da Mercedes conseguiu alcançar o australiano e passa-lo antes dele abandonar na última volta, com direito a show pirotécnico de labaredas na traseira da Red Bull.

Por falar em pirotecnia, Vettel foi quem mais uma vez viu o show de fogos explodirem na reta de chegada ao cruzar a linha mais uma vez em primeiro este ano, com direito a slalom depois da bandeirada e juras de amor ao time rubrotaurino. Alonso chegou lento, lento, mas o suficiente para garantir a segunda posição, com Raikkonen logo atrás. Rosberg e Hamilton não conseguiram pódio desta vez, Massa chegou onde largou, na sexta posição, e Button, Pérez, Hülkenberg e Sutil fecharam a turma dos pontuadores desta etapa.

Com infiltração para suportar as dores nas costas, Raikkonen saiu lá de trás e chegou ao pódio.

Com infiltração para suportar as dores nas costas, Raikkonen saiu lá de trás e chegou ao pódio.

Monotonia durante cem minutos e agitação nos vinte minutos finais, assim foi a etapa noturna de 2013 na Fórmula 1. Agora, “corta pra mim”; Vettel assistiu ao final do treino dos boxes com a pole garantida, apesar do frisson com a ameaça de Rosberg, já tinha sido humilhante. Mais um pouco, poderia também ter assistido ao final da corrida já no pódio, vendo Alonso e Raikkonen chegando lentamente. No terço final da prova, Vettel andava absurdamente mais rápido que os demais, sua escolta de luxo. Pode mandar gravar o nome na taça de novo, não tem jeito. Já são 60 pontos de vantagem para Alonso em 150 possíveis nas seis últimas etapas e, mesmo que Alonso ganhar todas e Vettel ser, no máximo, terceiro nas etapas faltantes, não vai dar para o espanhol. Ou você acha que dá? Não, né? É questão de tempo apenas.

Palpitando…

– Massa disse que Alonso não precisa de sua ajuda para brigar pelo título, que nem saberia como ajudar o espanhol. Disse até que poderia rezar por ele apenas, talvez. Pelo que se viu nas duas últimas corridas, em que largou na frente do companheiro só que quem brindou no pódio foi Alonso, acho melhor um novo descarrego para ele mesmo.

– Sobre Massa e Lotus (leia-se Renault), pode ser que realmente feche-se um acordo para duas temporadas que tem, claro, um lado profissional importante na credibilidade dos serviços que o brasileiro pode oferecer ainda, mas que tem um apelo comercial muito grande, e que envolve Bernie Ecclestone e Jean Todt diretamente. A ver…

– Nada como um cara aposentado aproveitando para transgredir um pouco. A carona de Webber na Ferrari de Alonso ao final da corrida lhe custará a perda de dez posições no grid da próxima corrida. E daí?

– Ricciardo assumiu o erro por ter enfiado o chifre do Toro Rosso no guard-rail. Legal, atitude de homem, mas que o pessoal da Red Bull já deve estar fazendo contas para o campeonato de construtores do ano que vem, já deve.

– Dizem que o motor Mercedes turbo será o grande bicho papão da próxima temporada de acordo com os testes até agora. A própria Mercedes, a McLaren e a Force India terão este propulsor, e se fala em uma parceria com a Williams. Nestas duas últimas pode sobrar um cockpit interessante.

– Jenson Button fica na McLaren ano que vem, contrato assinado. Aos poucos, as boas opções estão ficando escassas.

Amigo, Alonso deu a Webber a carona solidária. Ambos foram advertidos.

Amigo, Alonso deu a Webber a carona solidária. Ambos foram advertidos.

Lauro Vizentim

Lauro Vizentim é Engenheiro Mecânico, trabalha há mais de duas décadas na indústria de automóveis. Gosta de criação, design e de... carros. Quando estes três gostos se juntam em uma corrida, tudo se completa. Acompanha a Fórmula 1 desde criança e colabora com o No Trânsito desde 2009.

7 Responses

  1. Tentei assistir a corrida mas dormi algumas voltas após a entrada do safety-car.

    Acho que o campeonato já é do Vettel, pela quarta vez seguida. Alemãozinho arretado esse!

    Ah, e achei muito bacana a imagem da carona do Webber com o Alonso.

  2. lsussumu says:

    Essa foto final ficou animal!!!! Fazia tempo que não se via uma cena dessa.

    Boatos de que Ross Brawn irá para Willians e que podera comrpar 15% dela. E que o engenheiro do Massa o Rob Smedley também poderá ir para Willians.

    Se o Massa realmente for para Lotus, vai ser bem melhor, pois a lotus parece ter um carro muito mais competitivo que o que a ferrari disponibiliza para ele.

    Alonso, não tem o que falar dele, ele é um mestre, aquela largada foi incrível !!!

    Vettel, não é só o carro que é bom, o piloto também. O Conjunto carro + piloto está em outro nível, pois abrir 7segundos em 3 voltas, não ecxiste ahahaahahaha

    Belo texto Lauro!!!

  3. Glauco de F. Pereira says:

    A Formula Um está dividida em três categorias: Vettel, o resto, menos Marussia e Caterham…Um piloto que abre 7 segundos, sem necessidade, em três voltas, somente se as demais equipes utilizarem equipamentos como os do desenho “Corrida Maluca”, senão, é marcar para se encontrar no pódio, ao final de cada corrida…

    Acho que estamos testemunhando o nascimento de uma era de supremacia só vista na época de Schumacher, Ross Brawn e Jean Todt com a Ferrari. Ou será que estamos diante de dois pilotos diferentes (Schumi e Vettel)?

    Quanto a Massa, será que a vaga de “segundo” piloto na Mclaren também não entraria no campo de visão/negociação para a próxima temporada? Afinal, não se ouviu falar de contrato fechado entre Perez e a equipe, correto?

    Se pensar que os carros irão desenvolver novos motores, e que em 2015 a Honda voltará com a parceria vitoriosa com a McLaren, seria uma boa oportunidade de desenvolvimento com uma dupla Button/Massa…

    Falando em business, a dupla Massa/Renault seria extremamente importante comercialmente falando, tanto para a montadora, que dizem que poderia assumir a equipe, quanto comercialmente no Brasil. Querendo ou não, seria um belo garoto propaganda para a marca no Brasil. Fora que o empresário do pequeno Massa é nada mais, nada menos, do que o filho de Jean Todt, que tem seu pai como presidente da FIA.

    Acham mesmo que Sir Bernie Ecclestone, no tabuleiro de seu “brinquedo” F1, deixaria uma “peça” importante fora do jogo? Afinal, a única corrida na América do Sul sem um brasileiro no comando de um carro competitivo, tornaria o produto não muito vendável, não é mesmo?

    Esperemos, ansiosamente, as cenas dos próximos capítulos…

  4. Victor Ferraz says:

    Impressionante como Alonso consegue ter sorte no meio do azar… Já pensou se ele tivesse classificado na frente do Felipe, ficando em sexto?… Um salto para o terceiro lugar logo na primeira curva seria impossível…

    Quanto à Red Bull, os caras merecem o sucesso, isso porque, seja com difusor ou sem difusor, seja como for, ano após ano eles sempre dão um jeito de fazer um carro muito melhor do que o de todo mundo.

    Quanto ao Vettel, que novamente foi vaiado no pódio, o garoto não tem culpa de ser o piloto mais rápido do grid. Ponto final.

    Quanto ao Webber, ele deveria processar seu time por usar somente peças de ferro-velho em seu carro.

    Quanto ao Massa, tenho a impressão de que ele pode estar dando uma preferência nas negociações com a Lotus… Mas se eu fosse ele, daria preferência à McLaren, que é uma equipe com mais credibilidade e estará com os motores Mercedes ano que vem… Isso também sem subestimar a Force India caso ele não consiga entrar nem na Lotus nem na McLaren… O Felipe deixou claro que quer lutar por vitórias e não quer entrar em times medianos, mas a Force India já supreendeu diversas vezes… Lembremos também da situação do Rubinho, que passou muito tempo sem chance de vitórias depois de sair da Ferrari e de repente teve a Brawn em 2009…

  5. Tá bem legal o papo aqui. Cada vez mais sinto que o envolvimento com a F1 está maior, e não estamos vivendo um periodo de vitórias para os brasileiros. Muito interessante.

  6. lsussumu says:

    Glauco de F. Pereira: Concordo o Tio Bernie não deixaria o Massa de fora, ele mesmo já se manifestou para que o Massa vá para a Lotus.

    Victor Ferraz: Não vejo Massa na MClaren atualmente, pois na Mclaren ele vai ser um segundo piloto, já na Lotus acredito que ele pode ser o 1 Piloto, devido a inexperiência do Grosjean.

    Vaiar o Vettel, e já ouvi dizerem que sem o carro ele não conseguiria o título, a verdade é, a combinação Piloto e Máquina, que a Red Bull conseguiu é algo que eu só vi de Schumi e Ferrari (Infelizmente nas epocas anteriores eu não assistia F1). O carro da RBR é bom? É sim, mas não é qualquer piloto que faz o que ele faz.

    Force India é uma equipe que está evoluindo muito, para mim ela é uma futura equipe de ponta,e para o ano que vem acredito que virá muito mais competitiva.

    Eu to curioso ano que vem para ver a estreia do Russo, pois não achei nenhum vídeo dele.

    Algumas palavras do Tio Bernie sobre Massa:
    “Estoy tratando de ayudar, no es fácil, pero estamos trabajando en ello. Si Felipe recibe algunos patrocinadores, todo cambiará y Brasil debe tener un piloto de la parrilla en 2014. La fortaleza de la economía como la de Brasil se encuentra en una buena posición para invertir en un conductor.”

    Enquanto isso na ferrari, Stefano Domenicali já sabe que o Vettel é campeão
    “Es cierto: debemos reconocer que nuestros rivales han hecho un trabajo mejor que el nuestro y les felicitamos por ello, porque en el deporte hay que saber aceptar y reconocer cuando un oponente lo hace mejor que tú”

    Lotus poderá se chamar Renault
    http://www.motorpasionf1.com/formula-1/lotus-podria-volver-a-llamarse-renault

    Tio Bernie falando que a soberania do Vettel e RBR pode acabar em 2014
    “El dominio de Sebastian Vettel va a terminar, tal vez en 2014. Vamos a tener coches completamente nuevos, con nuevos motores y nuevas reglas… Esa será la oportunidad que están esperando Ferrari y Mercedes para alcanzar a Vettel. El año que viene tal vez no sea el mejor piloto el que gane el título sino el mejor coche.
    Vettel no da ni a Fernando Alonso ni a Lewis Hamilton oportunidades para ganar, él se muestra tan dominante como Ayrton Senna o Michael Schumacher en sus mejores temporadas.”

    Taxiii….
    http://www.youtube.com/watch?v=IBByzQBCSXE

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *