Descansado e perigoso


Vettel relaxou nas férias e durante a corrida, ampliou a vantagem para o tetracampeonato e já é o quinto maior vencedor da F1 com 31 vitórias. Só falta o dez na redação de volta às aulas.

Verdades, boatos e milagres

Quatro semanas sem corridas e muitos boatos, muitos mesmo. A Fórmula 1 chegou em Spa-Francorchamps em meio a um temporal de “este substituirá aquele” em 2014 nas escuderias de ponta, uma vez que o cockpit da Red Bull continua vago com a aposentadoria de Mark Webber marcada para o GP do Brasil deste ano.

Diferente de anos anteriores, eu não escrevi uma coluna específica sobre este período de boataria porque todo mundo viu, ou leu, ou ouviu algo a respeito. Dentre tudo que eu tive acesso – e nenhuma destas informações que eu tive foi privilegiada ou um furo, até porque não tenho este “cacique”, como diria uma funkeira idolatrada nacionalmente – a notícia que menos me surpreende é a provável saída de Felipe Massa da Ferrari, e a mais interessante é a de Fernando Alonso, seu companheiro de Ferrari, pilotando para a Red Bull no lugar de Webber. Guerra psicológica declarada.

Felipe Massa não tem resultados que o coloquem em condição de pedir nada, nem mesmo a renovação do contrato. É um piloto caro, quinto maior salário da categoria se não me engano, mas não tem respondido a isso como se espera dele e de um piloto Ferrari. E ele já declarou que não continua se não for em uma equipe de ponta, que não quer apenas “participar” da Fórmula 1. Eu mesmo já achava pouco provável que ele continuasse em 2012. Ficou. Em 2013, a mesma coisa. Agora, a situação de Massa é bem mais complicada, e um dos motivos é a grande oferta de pilotos para substituí-lo. Dentre os candidatos estão Nico Hülkenberg (Sauber), Adrian Sutil (Force India), Jenson Button (McLaren) e até mesmo Kimi Raikkonen (Lotus), este que saiu de lá ao final de 2009, demitido, para a chegada de Fernando Alonso. Tem gente que colocou até o Papa Francisco como segundo piloto da Ferrari.

No caso de Fernando Alonso, o quebra-cabeças tem mais peças. Sebastian Vettel já disse que não o quer ao seu lado. O espanhol, por sua vez, faz o que de pior um piloto Ferrari pode fazer, que é reclamar publicamente do carro (no final da coluna você verá que ele consegue fazer isso sem uma palavra sequer). Não deve ir para a Red Bull, cujos nomes mais cotados para o segundo carro ainda são os de Daniel Ricciardo e Kimi Raikkonen, mas teve gente falando em… Jenson Button. Acho improvável, mas Button é um cara experiente, trata o carro com fineza e traz resultados. Um contrato de dois anos e um encerramento de carreira em alta, por que não? Eu achei que ele seria candidato forte ao título este ano, mas a McLaren não ajudou. A parceria com a Honda é só para 2015, então, até poderia ser interessante.

Webber, em vias de se aposentar, reconhecendo a pista. Sei, sei.

Webber, em vias de se aposentar, reconhecendo a pista. Sei, sei.

A única equipe que não entra na revista de fofocas é a Mercedes. Mais sólida do que nunca, a equipe está em alta, com vitórias e poles de seus dois pilotos na temporada. Lewis Hamilton, que vinha de três poles seguidas, sabia que em Spa era praticamente impossível manter esta sequencia. Isto porque os carros da Red Bull e Ferrari, principalmente, estavam com desempenho bem melhor que os carros alemães prateados. Era aposta certa que as primeiras filas iriam ficar com carros azuis e vermelhos, podia chover canivete. Só não podia chover e parar, porque aí a sorte e a estratégia determinariam os mais velozes.

Chuva fina para o Q1 e todo mundo vai para a pista tentar marcar tempo o mais rápido, antes que a coisa piorasse ainda mais. Entre escorregadas e escapas, o cronometro zerou com um feito das equipes Caterham e Marussia.
Arriscando com pneus de pista seca, ao final dos vinte minutos de treino os dois carros da Marussia estavam classificados para o Q2, e Giedo Van der Garde, da Caterham, fez um surpreendente terceiro lugar na primeira parte do treino. Um dia para comemorar, afinal, o tempo pode até ter ajudado a embaralhar a ordem, mas, nas estatísticas eles vão aparecer como heróis. Quem contribuiu para esta façanha foram os dois pilotos da Toro Rosso, Ricciardo e Vèrgne, além de Gutiérrez, da Sauber, cuja umidade não favoreceu suas performances. Maldonado e Bottas, que andaram bem em condições parecidas no Canadá, desta fez tiveram baixa performance. Charles Pic, com a outra Caterham, acabou ficando em seu habitat natural.

No Q2, com pista seca, a alegria das pequenas tornou-se resignação, e eles ficaram com as décimas quarta, quinta e sexta posições. Sergio Pérez, da McLaren, além de Adrian Sutil da Force India e Nico Hülkenberg da Sauber, completaram os degolados da vez. E veio uma super pole de arrepiar.

Na saída do pit lane, aguardando o sinal verde, todos os dez carros enfileirados. Ninguém queria deixar pra depois e ter a pista molhada como companhia. Dentre os dez postulantes a pole, Paul di Resta era o único com pneus intermediários e foi o primeiro a marcar tempo. Isto porque todos os demais, na mesma fila indiana que saíram dos boxes, voltaram para colocar os pneus adequados. Di Resta foi para a ponta da tabela, Massa marcou o segundo tempo e a pista piorou um pouco mais. Parecia que o escocês iria repetir Giancarlo Fisichella, que fez a pole do GP belga também com uma Force India em 2009, a única da equipe até então. O final, no entanto, foi bem diferente.

Ninguém tirou ninguém na largada, e o show valeu a pena.

Ninguém tirou ninguém na largada, e o show valeu a pena.


 
Nos breves dez minutos do Q3, a chuva aumentou na primeira metade, indicando que a primeira fila teria um carro indiano e um italiano. Faltando dois minutos, a pista melhorou, e Rosberg conseguiu superar Di Resta por menos de um décimo. Webber, Vettel e Hamilton passaram faltando segundos para o final do treino e abriram mais uma volta com o cronômetro zerado. Webber voava e suas parciais mostravam que a pole era dele, mas não foi. Vettel tomou a pole alguns segundos depois. Era dele, mas tinha Hamilton. O inglês cruzou com quase dois décimos de vantagem sobre Vettel e, mesmo com um carro inferior em Spa, conseguiu a quarta pole seguida, a quinta na temporada e a sétima da Mercedes. Até o próprio Hamilton se surpreendeu com o resultado. Rosberg acabou na quarta posição. Di Resta foi quinto e Jenson Button (olha ele aí), surpreendeu com o sexto lugar. A quarta fila era da Lotus, com Grosjean a frente de Raikkonen e a Ferrari ficou na quinta fila, com Alonso superando Massa, mais uma vez.

Velocidade pura

Lembram da largada do Grosjean ano passado? Desta vez, mesmo com muita disputa, nenhum abandono na La Source, aquele cotovelo depois da reta dos boxes. Uma fila indiana na primeira passagem da Eau Rouge e Vettel já tratou de deixar Hamilton para trás. Button pulou para a quarta posição logo atrás de Rosberg e Alonso apareceu em quinto. Webber, de novo, fez uma largada ruim e era o sexto.

Mais algumas voltas e Alonso supera Button, o que Webber também faria duas voltas depois, colocando o inglês de volta a sexta colocação. Só que Alonso queria mais e precisava mais, assim, Rosberg foi mais uma vítima do espanhol. Massa se virava com o décimo segundo lugar, parecia ter problemas com o Kers, mas estava muito distante dos ponteiros.

Pérez e Grosjean, a primeira briga séria da prova, rendeu a ultrapassagem do espanhol sobre o francês, mas o chega pra lá de Pérez durante a manobra lhe rendeu um drive-through. Desta vez, eu penso que foi acertada a punição, o mexicano realmente apertou Grosjean além da conta.

Última foto de Hamilton a frente de Vettel, na primeira descida de Eau Rouge.

Última foto de Hamilton a frente de Vettel, na primeira descida de Eau Rouge.

Gelo derrete no calor, todo mundo sabe disso. Raikkonen teve que conviver com um superaquecimento do freio dianteiro esquerdo desde o início da prova. O disco se mantinha incandescente mesmo quando não acionado, o que poderia ser extremamente perigoso em um circuito como o da Bélgica. Mesmo assim, o finlandês superou Hülkenberg e era oitavo ainda antes da décima volta. Aliás, foi no décimo giro que Massa resolveu fazer sua primeira parada, junto com o próprio Hülkenberg. Di Resta para na volta seguinte, dando a Raikkonen mais uma posição.

Começam as paradas dos líderes. Hamilton faz a troca de pneus e volta se enroscando com Grosjean, ultrapassando o francês, mas levando o troco na sequencia. Uma trabalheira danada nos boxes, Webber entra junto com Alonso, ambos saem da mesma forma que entraram, com o espanhol na frente, e ambos imediatamente atrás daquela briga entre Hamilton e Grosjean. Resultado: Hamilton e Alonso passam pelo piloto da Lotus. Alonso fez uma ultrapassagem linda, sem asa aberta, mergulhando por dentro e pegando o Grosjean meio de surpresa (pra quem foi pego de surpresa na largada do ano passado, Alonso mostrou como é o jeito certo).

Vettel faz a primeira troca apenas na volta 15, e deixou a ponta para Jenson Button. Isso mesmo, Button, não me enganei.

Hamilton é ultrapassado por Alonso em uma das brigas mais legais da corrida. Hamilton tenta devolver, abre na grande reta depois da Eau Rouge mas Alonso seguuuuuuuuura até quanto pode e, mesmo balançando mais que o normal na freada, se mantém a frente.

As brigas se tornam mais intensas, afinal, este é um circuito de verdade. Vettel recupera a ponta e Rosberg pula para a quinta posição. Mais um pouco e Webber chega em Grosjean, que não consegue um bom desempenho na prova. Alguns já falavam que a estratégia do piloto da Lotus era fazer apenas uma parada, o que muitos apostavam que seria a estratégia de Button. O inglês da McLaren, no entanto, entrou nos boxes na volta 18, sinalizando um mínimo de duas paradas.

E tome manobras lindas e arrojadas. Button, com calçados novos, fez uma ultrapassagem por fora sobre Massa, na chicane antes da entrada dos boxes, em um misto de precisão e arrojo. Mas até este momento, nada havia sido mais assustador e excitante que a ultrapassagem de Adrian Sutil sobre Esteban Gutiérrez na descida da Eau Rouge, separados por milímetros. Espetacular!

E nada de chuva.

Alonso acredita no título, mas cobra trabalho da equipe.

Alonso acredita no título, mas cobra trabalho da equipe.

Poucos amigos.

Na metade da prova,Vettel, Alonso, Hamilton, Rosberg, Webber, Button, Grosjean, Massa, Raikkonen e Sutil eram os dez primeiros. Apenas Grosjean destoava porque não havia feito sua parada ainda, e ele sim era o cara da estratégia de um pit-stop apenas. Ele foi feito na vigésima terceira volta.

Mas a Lotus não estava em um dia bom, mesmo com a ausência da chuva. Kimi Raikkonen estava lutando como podia, mas o freio já não dava conta do recado. Em uma tentativa de ultrapassagem sobre Felipe Massa, na mesma freada que Button superou o brasileiro, Raikkonen passou reto e, em uma decisão rápida, voltou para a pista e já tomou o caminho dos boxes, recolhendo-se em definitivo. Assim, o recorde da categoria de corridas seguidas na zona de pontuação para em 27, ou melhor, Raikkonen deve reiniciar a contagem em Monza. Se tudo correr bem, ao final da temporada de 2014, o recorde pode ser de 28. Otimismo exagerado? Para o constante Homem de Gelo talvez não.

Corrida em Spa sem acidentes é quase impossível, tamanha a velocidade e o número de disputas. A prova teve seu momento crash quando se encontraram na pista Maldonado, Gutiérrez, Sutil, Di Resta e Hülkenberg. Todos vinham juntos, lado a lado, disputando cada palmo de asfalto pela Blanchimont, trecho de maior aceleração como já dissemos lá no começo. A freada da chicane logo a frente dava indícios de que tintas de carenagem se misturariam. Dito e feito. Gutiérrez passa por Maldonado, Sutil tenta se aproveitar e toca no bico da Williams e tira um pedaço do carro do venezuelano. Nada como ter o carro com problemas na entrada dos boxes, é só puxar para a direita e tudo se resolve, certo? Sim, desde que não restasse o carro de Di Resta pelo caminho. Fim de prova para o escocês, devidamente lançado nos pneus. Hülkenberg conseguiu se livrar do problema. Maldonado até continuou, mas foi penalizado com um drive-through com brinde de dez segundos de stop and go. E Sutil ainda teve tempo de passar por Gutiérrez, de novo, na descida da Eau Rouge, só que agora com uma mão apenas, já que a outra estava gesticulando impropérios para o mexicano.

Vettel faz a segunda parada logo depois de Alonso, que já vinha fazendo a melhor volta da prova. Era o momento de saber se Alonso teria como ameaçar Vettel, já que ambos estavam separados por menos de sete segundos. Vettel respondeu, acalmando os ânimos do espanhol.

As atenções se voltam para Button, que vinha em um espantoso e incrível terceiro lugar, mas Hamilton, Rosberg e Webber se aproximavam perigosamente. O australiano parecia vir decidido para passar os três. Seria uma briga de arrepiar e um final de prova muito excitante, mas Button resolveu ser conservador e acabou por fazer mais uma parada, abrindo caminho para Hamilton subir ao pódio. Rosberg administrou a aproximação de Webber e acabou na quarta posição. Button conseguiu um ótimo sexto lugar.

Nas brigas finais por pontos, Massa superou Grosjean e subiu para a sétima posição, enquanto Ricciardo passou por Pérez para ficar com o décimo lugar. Em nono chegou Adrian Sutil.

Vettel sobrou na prova e agora sobra no campeonato. Nem seu cabelo dourado chamou mais atenção que os 46 pontos de vantagem que ele tem para Alonso, agora, vice-líder do mundial. Hamilton assumiu a terceira posição na briga pelo título e Raikkonen caiu para quarto. Na sala que antecede a premiação no pódio, a alegria entre Vettel e Hamilton era muito contratante com a expressão fechada de Alonso. Pular da nona posição para a segunda foi o melhor que o espanhol pode fazer, mas ele não se contenta com o segundo lugar. Ele sabe que pode mais e este comportamento é mais um recado, público, que a equipe tem que trabalhar mais. Embora não torça para o Atlético Mineiro, Alonso acredita no título, assim como eu acredito que ele deverá continuar na Ferrari ano que vem, com ou sem o caneco.

Salvem os ursos do ártico.

Salvem os ursos do ártico.

Palpitando…

– A Marussia e a Caterham deveriam entrar com representação para reconsiderar aquela idéia de Bernie Ecclestone de molhar a pista em alguns pontos durante a prova, surgida anos atrás e tratada como uma grande piada, que foi mesmo.

– A grana da Sauber parece que vem em parcelas, com notas promissórias, jóias penhoradas e toda a sorte de tipos de pagamento. Certo mesmo parece ser a vaga de Sergey Sitotkin, aquele piloto sub 17.

– Alguém viu o Bottas por aí?

– Grosjean está regenerado, já falamos disso, mas hoje não foi o piloto rápido que estava sendo nas últimas etapas. Pilotos como ele não podem baixar a guarda se quiserem continuar na categoria.

NOTA: Webber deu entrevista para a imprensa australiana dizendo-se feliz pelo país com a escolha de seu substituto pela Red Bull. Se não for nenhum canguru ou coala, deve ser Ricciardo o escolhido. Se a notícia vier logo, os canhões se voltarão para Massa, e em Monza. Mama mia!

Lauro Vizentim

Lauro Vizentim é Engenheiro Mecânico, trabalha há mais de duas décadas na indústria de automóveis. Gosta de criação, design e de... carros. Quando estes três gostos se juntam em uma corrida, tudo se completa. Acompanha a Fórmula 1 desde criança e colabora com o No Trânsito desde 2009.

11 Responses

  1. Gostaria de pedir desculpas aos amigos leitores por ter postado a coluna sem fotos no dia de ontem. Não percebi. Agora sim, devidamente corrigida e ilustrada. Muito obrigado pela compreensão.

  2. Victor Ferraz says:

    Nada mais justo que um pódio com os 3 melhores pilotos da atualidade 🙂
    Preciso dizer que deu uma dor no coração quando Raikkonen abandonou a prova… Depois de tantas corridas fazendo pontos… 🙁

  3. Lauro, é impressão ou as chances da Ferrari mudar os 2 pilotos é grande?

    Quanto ao Vettel, o motivo dele não querer o Alonso ao seu lado é obvio, mas veio a minha cabeça que pode ser uma estratégia para colocar o Raikkonen, que é seu amigo, ao seu lado. To certo?

    Ele sendo o quinto maior vencedor da F1, se for campeão esse ano, baterá algum novo recorde?

    Abração!

    • Então Chefe, o que eu penso é o seguinte: são pouquíssimas equipes que conseguem administrar dois pilotos de ponta juntos, portanto, para onde quer que o Raikkonen vá, ele vai focar mais atenção que um segundo piloto “normal”. É capaz de ele, Raikkonen, ficar onde está. E eu já ouvi até que Alonso pode trocar de lugar com Raikkonen. Isso mesmo. A Renault teria interesse novamente em ser equipe e não apenas fornecer motores, já que a visibilidade na Red Bull parece que não é aquela que a Renault desejava. Está muito confuso.
      No caso de Vettel, fazendo uma pesquisa rápida tanto na memória quanto na internet, afirmo que ele será o primeiro piloto a conquistar seus quatro primeiros títulos de forma consecutiva, e o mais jovem também. Para se ter uma idéia, Vettel tem 26 anos recém completados em julho e pode ter os quatro campeonatos e um vice, em 2009, antes mesmo de Ayrton Senna ter conquistado seu primeiro título, que foi aos 28 anos. Michael Schumacher venceu seu primeiro título com quase 26 anos. Em número de vitórias, ele tem uma a menos que Fernando Alonso, e deve terminar a frente do espanhol neste quesito até o final do campeonato. Mais impressionante é que, se ele vencer uma em cada 3 corridas, mais ou menos, até o final de 2014, já empatará com Senna como o terceiro maior vencedor da história, atrás de Schumacher e Prost.
      Avassalador esse alemãozinho.
      Abraço!

  4. lsussumu says:

    Lauro ainda não tive a oportunidade de ler o texto com calma, irei ler amanha, mas aqui vai uma noticia, complementando o que o Guilherme falou, Alonso pode estar indo para Lotus

    http://www.motorpasion.com.br/formula-1/estaria-alonso-a-caminho-da-lotus

    • É isso mesmo Sussumo, também li sobre isso. E pode ter fundamento sim, por causa da Renault. Mas é cedo, muito cedo ainda.
      Aliás, quero te agradecer por ter postado tanta informação nos comentários. Você está ajudando muito o nosso espaço aqui e espero que esteja se divertindo, sempre, o que é mais importante. No Bolão parece que já está dando resultado, ahahaha.
      Um grande abraço!

      • lsussumu says:

        Como sempre muito bom o texto Lauro, conseguir passar a emoção da corrida,e dos Quaify através de palavras é incrível.

        Eu acho que ano que vem Alonso fique na Ferrari para ver o que vai acontecer, pois a impressão que dá é que a ferrari já está focando no ano que vem. Não sei quem poderia entrar na ferrari como segundo piloto, pois ficar 2 pilotos estrelas na mesma equipe pode ser bom ou ruim. Eu nao imagino alonso abrindo para o Raikkonen passar e vice versa. Vamos ver oq está para acontecer

  5. lsussumu says:

    Lauro com a saída de Massa praticamente decretada, e a ida de Riccardo para RBR no lugar do Webber, existem especulações de que Felipe Nasr ocupe a vaga deixada por Riccardo na Toro Rosso. Tio Bernie que sugeriu isso.

    http://www.motorpasionf1.com/formula-1/bernie-ecclestone-propone-a-felipe-nasr-como-piloto-de-toro-rosso

    • Sussumo,

      Bernie Ecclestone sabe da importância do Brasil para a Fórmula 1 e vice-versa. Ele deve ajudar a entrada de Felipe Nasr na categoria sim, mas não sei se na Toro Rosso propriamente. Felipe Massa deve passar ao menos uma temporada com seu xará no grid, para fazer a “transição”, e o lugar de Massa pode ser a Sauber, de motor Ferrari.

      • lsussumu says:

        Espero que com a ida de Riccardo para RBR, Felipe Nasr consiga ir para RBR. Mas de qualquer forma tendo um brasileiro na F1 e ele conseguindo crescer e evoluir, aos poucos ele vai conseguindo mais patrocinadores e vai indo para equipe melhores.

        Será que ele vai mesmo?? Pq ele tem o 4 maior salario da F1, e na Sauber vai entrar dinheiro Russo. Eu vi que a Ferrari não vai falar nada em Monza sobre o futuro dos pilotos. Uma pena o carro do Massa dar tanto problema.

        Eu estou querendo ver o que a Ferrari e a Mclaren estão preparando para o ano que vem, pq para esse ano já era. E a Mercedes acho que irá surpreender. To ansioso, novos motores, pilotos, carros e novos GP´s e o retorno de “velhos” Gp´s

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