Lewis Hamilton III


A imprevisibilidade e instabilidade meteorológica provocaram um verdadeiro show de ultrapassagens, escapadas e acidentes. A única coisa previsível, há tempos, foi a conquista do tricampeonato de Lewis Hamilton.

Quem chamou a Paty?

Todo mundo chegou a pensar que nem iria acontecer o GP dos Estados Unidos deste ano por conta da passagem do furacão Patrícia, que tomou a costa oeste do México e chegou sob a forma de tempestades assustadores e com ventos fortíssimos a região do Texas, fronteira entre os dois países. O resultado disso foi ver os treinos muito prejudicados, levando ao cancelamento total do segundo treino livre, na tarde da sexta-feira, e ao adiamento do treino oficial para a manhã de domingo local, já que no sábado foram tentadas inúmeras postergações pela direção de prova, até que alguém notou que já estava meio tarde e escuro.

Como se achava que a tarde de domingo seria tão cheia de água quanto os dias anteriores, a realização do GP chegou a ser dúvida até o último minuto. Mas, para alegria de todos, público e pilotos, o domingo oferecia condições, ainda que mais desafiadoras, para a realização dos treinos oficiais.

O treino oficial para a Ferrari já começava com um revés. A equipe resolveu utilizar seu quinto motor na temporada e, por isso, ambos os pilotos, Vettel e Raikkonen, foram punidos com dez posições no grid de largada. Só isso já aumentava consideravelmente as chances de tricampeonato do inglês, já que a matemática mostrava que Hamilton entraria para o hall dos tricampeões já neste domingo em caso de vitória, desde que Vettel não fosse o segundo colocado.

Claro que ninguém queria perder tempo porque a chuva ainda parecia que viria forte e a qualquer momento. Então, enfileirados, os carros saíram rapidamente para a pista levantando um spray de água que denunciava o quão molhado ainda estava o asfalto. E os escorregões foram inevitáveis. Aliás, todo mundo escorregava em um trecho de descida da pista quase que da mesma forma, segurando o carro em 90 graus e retornando depois, sem acidentes. Quer dizer, quase sem acidentes.

Quem encararia?

Quem encararia?

Não no mesmo trecho, mas o suficiente eliminado precocemente logo no Q1, Carlos Sainz escapou e avariou bastante o carro da Toro Rosso. Com o treino sendo realizado horas antes da corrida, os mecânicos acabaram ficando sem almoço, apesar dos pedidos de desculpas do espanhol. Ainda bem que lá é a terra do fast-food. Além dele, ficaram os dois carros da Manor, um deles com o americano Alexander Rossi, pilotando em casa, e os dois carros da Sauber, Ericsson e Nasr. O brasileiro, aliás, quase nem andou nos treinos porque cedeu seu lugar no treino livre um para o piloto Rafaelle Marciello, o reserva.

Lá na frente, quem brilhava era Ricciardo, com a pole provisória, e Kvyat também mostrava que os carros da Red Bull andavam (ou nadavam) bem em Austin. Entre eles, Rosberg em segundo e Hamilton em terceiro.
Ai veio o Q2 mais importante dos últimos tempos.

A pista dava sinais de melhoras, mas mesmo assim, os que passaram para a segunda etapa dos treinos formaram a famosa filinha de novo na saída dos boxes. E bastou melhorar um pouco mais a aderência da pista para a Mercedes sobrar de novo, com Rosberg se sobressaindo sobre Hamilton. Muita movimentação na pista e nos boxes, e os eliminados foram Ericsson, Maldonado, Button, Grosjean e Bottas.

Só que a direção de prova resolveu por mais um cancelamento, desta vez o do Q3. Assim, Rosberg conseguiu a sua terceira pole consecutiva sobre Hamilton, que completou a primeira fila. Dobradinha também na segunda fila, com Ricciardo e Kvyat, assim como também na terceira, com os dois carros da Force India, Sérgio Pérez e Nico Hülkenberg. Lembrando que Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen largaram em décimo segundo e décimo oitavo pelas punições das trocas de motor. Sétimo lugar ficou com Felipe Massa, o oitavo com Max Verstappen, o nono com Fernmando Alonso e o décimo com Romain Grosjean, porque Bottas tomou penalidade pela troca de câmbio do Williams.

Rapidinho, todo mundo correu para se arrumar, comer alguma coisa (menos os mecânicos da Toro Rosso) e correr para o grid, além de torcer para que Patrícia tivesse ido ao shopping e encontrado uma liquidação de sapatos pela frente.

Os meninos estavam a fim

Sem chuva, mas com a pista muito molhada ainda, foi dada a largada para a primeira decisão de 2015. Hamilton mostrou que queria que essa fosse a primeira e a única decisão, porque tratou logo de emparelhar com Rosberg e sua manobra deu bem a amostra do que foi o campeonato. Hamilton jogou, espremeu, apertou Rosberg para fora da pista, alargando a primeira curva ao extremo, o que fez com que o alemão ainda perdesse posições para os carros da Red Bull e para Sergio Pérez.

Parece uma coleção de miniaturas desarrumada.

Parece uma coleção de miniaturas desarrumada.

Felipe Massa rodou sozinho ao frear forte quando perdia posição para Alonso, que também ficou atravessado ao ser tocado pelo brasileiro.

Rosberg começou a se recuperar rápido, assumindo o quarto lugar, mas o prejuízo ainda era grande. E para piorar, o que surpreendia era a grande disposição de Kvyat sobre Hamilton, dando um calor no inglês que nem o próprio companheiro consegue.

Bottas, com a outra Williams, já mostrava que precisava de calçados novos (péssima piada) e foi o primeiro a ir para os boxes, mas na verdade era o bico avariado que o levou precocemente a visitar os mecânicos. Quem também precisou dar uma revisada na funilaria foi brasileiro Felipe Nasr, que quebrou a asa dianteira tentando ultrapassar o companheiro de equipe Ericsson.

E no miolo a briga era de foice no escuro, até porque estava um pouco escuro mesmo.

Raikkonen, Hülkenberg e Sainz, que havia largado em último, brigavam pelo oitavo lugar. Mas as atenções tiveram que voltar logo para a disputa do primeiro lugar. Kvyat, abusado, chegou a ultrapassar Hamilton mas tomou um “x” na freada da curva 1. Pouco mais atrás, Vettel e Pérez brigavam pela quinta posição. Entrou então em ação o safety-car virtual, para limpar os restos de carro na curva 1.

Foi uma nova chance para Bottas trocar os pneus, mas o carro nada de andar e ele abandonaria.

Parece que a desaceleração do safety-car deu ajuda na concentração de Rosberg, que aproveitou a relargada para ultrapassar Ricciardo e logo depois deixar também Kvyat para trás. Mas se enganou quem pensou que os carros da Red Bull fossem ficar distantes. Pelo contrário, os taurinos acompanhavam os prateados de igual para igual. Kvyat até chegou a ultrapassar Rosberg, mas escapou e perdeu posição para Ricciardo, que incrivelmente se recuperou sobre Rosberg e foi para a segunda posição novamente.

Impondo-se, sempre. Assim Hamilton levou o título de 2015.

Impondo-se, sempre. Assim Hamilton levou o título de 2015.

Faltavam câmeras para registrar todas as brigas que aconteciam pela pista. No segundo pelotão, por exemplo, Pérez, Vettel, Verstappen, Raikkonen e Sainz estavam também colados, por muitas vezes próximos até demais. Raikkonen e Verstappen ficaram roda a roda no momento mais apertado entre ambos, mas seguiram.

E não é que Ricciardo ultrapassou Hamilton para assumir a ponta, deixando o inglês na mira de Rosberg diretamente? Era notória a queda de rendimento de Hamilton, tanto que seu companheiro também ganhou sua posição depois de ter sofrido um “x” nas curvas anteriores. Na hora que Verstappen chegou com carro para ultrapassar o Mercedes #44, Hamilton foi para os boxes.

Na volta seguinte, eletrizante, foi a vez de Rosberg ir para os boxes e a Red Bull deu um show, fazendo uma parada dupla com ambos os pilotos do time entrando ao mesmo tempo, mas com uma diferença mínima de tempo suficiente para que os mecânicos se acertassem em relação aos pneus. A Williams filmou e vai fazer treinamento motivacional esta semana. Só para anotar, Hamilton voltou atrás dos carros da Red Bull e de Rosberg.

O Raikkonen vinha se recuperando bem para quem largou em décimo oitavo, mas jogou a corrida fora quando deu uma escapada e ficou enroscado na barreira de proteção. A cena do finlandês tentando se livrar do enrosco lembrou o videogame, onde você acelera o máximo e fica virando o volante de um lado para o outro até o carro “desenroscar”. No game, as vezes, você recomeça. Na vida real, o Raikkonen se livrou da proteção mas teve uma avaria no bico que o obrigou a entrar nos boxes para a devida correção.

A corrida era tão maluca e agitada que até o Button fez a melhor volta.

Mais uma vez os carros da Mercedes tinham melhor desempenho e Rosberg tomou a ponta de Ricciardo enquanto Hamilton ultrapassou Kvyat, que logo em seguida perdeu também o quarto lugar para Vettel, que vinha crescendo na prova.

Quod erat demonstrandum

Toda corrida muito movimentada, normalmente, é também uma corrida de muitos abandonos. Massa abandonou quase no mesmo momento que Grosjean. Depois, com problemas nos freios, Raikkonen também desistiu. Mas foi o abandono de Ericsson que acabou mexendo ainda mais com a corrida, fazendo entrar o safety-car porque o ponto onde o carro azul ficou parado foi considerado perigoso. Resultado? “Box, box, box” para a maioria.

Na relargada, Rosberg puxava a fila, seguido de Hamilton, Ricciardo, Kvyat, Verstappen, Vettel, Hulkenberg, Pérez, Button e Sainz.

Sebastian Vettel vivia seu melhor momento e deixou Verstappen e Kvyat para trás, subindo para quarto. Mais algumas voltas e ele encontrou o ex-companheiro de Red Bull, Ricciardo, para uma briga linda, com direito a “xises” dos dois, em sequência, e Vettel foi embora para se posicionar atrás apenas dos carros da Mercedes.

Vettel ficou chateado com o fim do campeonato, mas foi cordial com Hamilton, reconhecendo o mérito do inglês.

Vettel ficou chateado com o fim do campeonato, mas foi cordial com Hamilton, reconhecendo o mérito do inglês.

Alguém sabe o que tem acontecido com o Hülkenberg este ano? Sem compará-lo com Pérez, que está em grande fase, mas o alemão da Force India tem errado muito este ano. Desta vez, acabou por acertar no meio o carro de Ricciardo em uma disputa pela quinta posição (acho). Com a suspensão quebrada, abandonou de novo e provocou um safety-car virtual, o segundo do dia.

Nova rodada de pit-stops para os primeiros colocados e Rosberg entra, seguido dos dois carros da Red Bull que, de novo, repetiram a manobra de entrarem juntos, para que o time da Williams aprendesse de vez.
Na hora da nova reaceleração, era Hamilton quem estava na ponta de novo, com Vettel em segundo e Verstappen em teceiro. Rosberg aparecia na quarta posição e os carros da McLaren, com Button e Alonso, vinham em quinto e sexto. Que corrida!

Rosberg não queria deixar o título para Hamilton de jeito nenhum e começou a se recuperar logo sobre Verstappen e sobre Vettel logo depois. Parecia que na combinação de paradas, Rosberg de pneus novos teria tudo para vencer porque Hamilton já estava, de novo, preocupado com o desgaste de seus compostos. Só que campeão do mundo que se preze tem que ter também a sorte ao seu lado, mesmo que não precise dela, como no caso de Hamilton este ano.

Sem mais nem menos, Kvyat escorregou e acertou o guard-rail de frente pouco antes da entrada dos boxes, enviando o já tradicional “sorry guys” pelo rádio, e provocando mais um safety-car, outro real agora. Foi aí que Hamilton aproveitou e foi para mais uma troca de pneus, assim como Vettel. Button também vi por lá.

A nove voltas para o final, o safety-car saiu da pista para liberar a briga entre Rosberg, agora líder, seguido de Hamilton, Verstappen, Vettel, Alonso e Pérez. Ricciardo estava mais atrás.

A decisão do campeonato iria ficar para o México mesmo, porque Rosberg conseguia abrir uma distância segura sobre Hamilton, mesmo com os pneus um pouco mais gastos. A briga maior era pelo pódio, com Verstappen sendo assediado por Vettel e um surpreendente Alonso aparecendo em quinto.

Não tardou para Vettel se livrar de Verstappen e assumir a terceira posição. Todos pensavam então que teríamos uma briga entre os três no final da prova, com Hamilton e Vettel se aproximando de Rosberg, cujos pneus estavam mais desgastados que seus oponentes. Ledo engano.

A Red Bull voltou a ser competitiva, e corre atrás de um motor para 2016.

A Red Bull voltou a ser competitiva, e corre atrás de um motor para 2016.

O piloto do carro número #6 cometeu um erro até de certa forma bobo e escapou da pista. Quando voltou, já via a traseira do carro de Hamilton a sua frente e tinha que agora se preocupar com a aproximação de Vettel. Mas isso já não importava mais porque, com a vitória eminente de Hamilton, o título estava decidido, a não ser que Rosberg fizesse a gentileza de ceder o lugar para Vettel para apenas postergar o título do inglês para o GP do México, já no próximo domingo.

Enquanto isso, mais atrás, Ricciardo e Sainz se enroscavam na luta pelo sexto lugar e acabaram tomando uma ultrapassagem dupla de Jenson Button, que pode até não ter carro, mas continua talentoso o suficiente para, pelo menos, mais uma temporada. Tanto que, na sequência, o campeão de 2009 deixou também Alonso e sua versão mais potente do motor Honda para trás, assumindo o quinto lugar.

Duas voltas para o final e Rosberg via Vettel bem grande em seu retrovisor. E era essa a primeira combinação de resultados possível, caso Hamilton vencesse, que daria o tricampeonato ao piloto da Mercedes. Rosberg poderia ter sido menos combativo com Vettel, mas segurou mais uma dobradinha do time prateado. A quadragésima terceira vitória de Lewis Hamilton e o merecidíssimo título de 2015, terceiro de sua carreira, chegaram juntos. O inglês entra definitivamente para um grupo seleto, formado por apenas dez pilotos, contando agora com ele, que tem três ou mais títulos mundiais. Realmente, é um diferenciado, não só pelo seu comportamento extra pista.

Sobre a corrida, não dá para não deixar de falar de Max Verstappen, que de novo esteve próximo do pódio como já havia acontecido na Hungria. Sérgio Pérez também foi brilhante e chegou em quinto, criando uma atmosfera positiva para correr em casa na próxima etapa. Sainz Jr, na pista, foi sexto, mas por ter acelerado demais em uma de suas paradas para troca de pneus, acabou punido com acréscimo de cinco segundos no seu tempo de prova. E daí, para quem largou em último?

Button, com o acréscimo de tempo de Sainz Jr, acabou classificado em sexto, um resultado muito significativo. O oitavo colocado foi Pastor Maldonado, que não fez nenhuma grande bobagem dadas as condições de pista totalmente favoráveis para sua performance sempre muito “entusiasmada”.

Com um excelente trecho final de corrida, Felipe Nasr conseguiu um excelente nono lugar, ultrapassando Ricciardo e Alonso nas voltas finais. Mesmo tendo andado pouco no circuito americano e tendo que trocar o bico do carro por um erro dele mesmo logo no começo do GP, o brasileiro saiu com um saldo positivo de Austin. Fernando Alonso, que depois de ter andado em quinto lugar faltando poucas voltas para o final, acabou tendo que fazer mais uma parada e acabou fora da zona de pontos.

O título de 2015 está nas mãos de Lewis Hamilton, e é o fruto de uma temporada incrível e de uma fase não menos incrível deste ainda jovem inglês, que iguala seu número de títulos de seu ídolo Ayrton Senna, já com duas vitórias a mais que ele. Esteve no pódio em todas as corridas, exceto na Hungria, onde foi sexto, e em Cingapura, onde abandonou. Só não venceu em Mônaco porque fez uma paradinha de box desnecessária e mal calculada pela equipe. O título, que já poderia ter acontecido portanto, é incontestável. E é a primeira vez que a tradicional tradição inglesa no automobilismo faz um tricampeão do mundo.

Se Hamilton é um pop-star, nada mais justo do que Sir Elton John entrevistá-lo depois da corrida.

Se Hamilton é um pop-star, nada mais justo do que Sir Elton John entrevistá-lo depois da corrida.

Súditos em festa, vamos para as três últimas provas do mundial.

Ao desligar dos motores …

– Não preciso falar que Rosberg não foi adversário para Hamilton este ano. Muita gente acha que isso desvaloriza o título do inglês. Eu não acho;

– Jolyon Palmer será o segundo piloto da Lotus para a temporada 2016. Adversário direto de Felipe Nasr na GP2, Jolyon é filho de Jonathan Palmer, ex-piloto da própria Fórmula 1 nos anos 80. É a décima terceira vez que isso acontece na categoria entre pais e filhos e o jovem inglês se juntará a Rosberg e Verstappen, filhos em atividade;
– O motor mais potente da Honda não funcionou;

– Por falar em Honda, é possível uma aproximação da fabricante com a Red Bull para fornecimento de propulsores já para 2016, visto que Ferrari e Mercedes fecharam as portas para a equipe dos energéticos e a Renault, que tem melhorado muito, diga-se, foi jogada aos leões e humilhada em praça pública por Christian Horner e já manifestou que não vai dar continuidade a parceria;

– A cena que apareceu na transmissão de Massa e Bottas, acompanhando a corrida do pit-lane, já sem o macacão, mostra que a Williams ainda está longe de ser aquilo que imagina que já é;

– Quando Nelson Piquet se tornou tricampeão do mundo em 1987, me lembro de ter assistido a uma reportagem especial veiculada pela Rede Globo e apresentada, na época, por Fernando Vanucci (alô você). Naquele tempo (agora com a voz de Cid Moreira), Piquet se juntou a Juan Manuel Fangio, Jack Brabham, Jackie Stweart e Niki Lauda. Depois dele, vieram Alain Prost, Ayrton Senna, Michael Schumacher, Sebastian Vettel, e agora Lewis Hamilton. Em vinte e oito anos, 19 títulos ficaram nas mãos dos últimos citados.

Lauro Vizentim

Lauro Vizentim é Engenheiro Mecânico, trabalha há mais de duas décadas na indústria de automóveis. Gosta de criação, design e de... carros. Quando estes três gostos se juntam em uma corrida, tudo se completa. Acompanha a Fórmula 1 desde criança e colabora com o No Trânsito desde 2009.

2 Responses

  1. Glauco de F. says:

    O título se encontra em ótimas mãos. Afinal, o melhor carro com o melhor piloto, atualmente, é quase uma operação matemática para a qual só existe um resultado.

    Já Rosberg, se não reinventar-se ou mudar de ares, passará a história como muitos outros pilotos que só saiam bem na foto por seu companheiro de equipe ser campeão. Ou seja, fadados a serem coadjuvantes…

    Imaginem se Vettel fosse companheiro de Hamilton. Com toda a certeza o campeonato não seria essa “molezinha” toda que foi não!

    Do jeito que Hamilton está sempre cercado de “boas companhias”, não duvido não que a “Patrícia” seja uma amiga americana que ele chamou para dar uma animadinha na festa americana!!!

    E, como mais uma vez a presença da chuva fez com que tivéssemos um final de semana dos mais animados e agitados do ano, a ideia maluca de Mr. Bernie molhar a pista para ter mais disputa e emoção ganha força. Olha que o pessoal da Fundação Cobra-Coral, “especializados” no assunto aqui no Brasil, “curtiram” e “compartilharam” a ideia!

    • Já estava sentindo a falta dos seus comentários Glauco, sempre muito bem embasados e pertinentes. Obrigado sempre.
      E as Patrícias que se cuidem.
      Um abraço.

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